Esta segunda-feira ficou marcada pelas alegações finais do julgamento de Américo Lopes e Luís Peixoto, suspeitos da prática de homicídio qualificado, profanação de cadáver, sequestro, extorsão e roubo qualificado, crimes estes que foram cometidos há cerca de um ano, em Torres Novas. Recorde-se que está em causa o assassinato de António Pedro, taxista de profissão, e ainda o sequestro de uma mulher, em pleno parque de estacionamento do Hospital de Torres Novas, vítima esta que foi encontrada, no dia seguinte, no Entroncamento, dentro do seu veículo… e inconsciente sob o efeito de comprimidos. Aliás, há suspeitas sobre se terá sofrido algum tipo de agressão sexual, neste caso na sequência de uma acusação de Américo Lopes ao cúmplice Luís Peixoto. Durante a sessão, segundo refere a Rede Regional, Américo Lopes confessou que a dupla matou o taxista e escondeu o cadáver «numa zona de mato perto da localidade de Meia Via», concelho de Torres Novas. Refira-se que o Ministério Público pede «pena exemplar» para os arguidos, justificando esta tese perante as «condutas muito violentas» da dupla.