O recente estudo da DECO – associação de defesa do consumidor – em torno do preço da água em Portugal Continental mereceu uma intervenção do Partido Social-Democrata na recente reunião da Câmara de Tomar. Luís Francisco, vereador, lamentou que o território nabantino figure entre aqueles onde o preço da fatura é mais elevado, não deixando de recordar que quando ‘nasceu’ a ‘Tejo Ambiente’ havia a convicção de que a água iria ficar mais barata em Tomar, «o que não aconteceu», reforçou:
Recorde-se que, tendo em consideração o estudo da DECO, e pelo distrito de Santarém, o concelho de Ourém é onde a chamada ‘fatura da água’ – com água, saneamento e resíduos – tem o preço mais elevado, num total a rondar os 335 euros/ano. Já na Golegã, por sua vez, esse mesmo conjunto de serviços fica por 223 euros. Se se tiver em consideração a globalidade da fatura, Abrantes é o segundo concelho mais caro, com 327 euros, seguindo-se Salvaterra de Magos, com 296, enquanto que em Coruche esse preço se cifra nos 294. Ferreira do Zêzere, Mação, Sardoal, Tomar e Vila Nova da Barquinha apresentam uma fatura de 292 euros, sendo que todos estes municípios estão na ‘Tejo Ambiente’. Na resposta a Luís Francisco, a presidente Anabela Freitas deu o exemplo de Lisboa para referir que a água é ali comprada por um preço três vezes inferior ao que acontece em Tomar… e, por isso, a margem para baixar o preço ao consumir final é maior: