Finalizada a edição 2015 da Festa dos Tabuleiros, é, agora, hora de análises e perceber o que correu bem e também aquilo que correu menos bem de forma a evitar os mesmos erros em eventos futuros. Em entrevista à Hertz, João Victal, o Mordomo, assegurou que o objectivo passa por reunir todos os dados num curto espaço de tempo e apresentar um balanço a todos os níveis, desde as contas finais, sem esquecer, claro está, as diversas organizações que constaram do programa. No entanto, João Victal, que diz estar de saída do cargo de Mordomo, deixou um alerta para quem defende que os membros da Comissão devem ser pagos: «A partir do momento que alguém receba dinheiro, a Festa perde todo o sentido»: «Está em causa um processo moroso… gostaria de o terminar já nesta semana para irmos de férias, mas será complicado. Esperamos que, do ponto de vista, financeiro, as coisas estejam equilibradas. Estamos a trabalhar nisso e a fazer essa análise. Não queremos lucro mas sim pagar aquilo que investimos. Por aquilo que se viu, julgo que será positivo. Há coisas que não têm preço, como a entrega da população. Todo o trabalho terá que ser voluntário. Não pode ser pago. A partir do momento em que uma pessoa comece a receber algum dinheiro – e há quem defenda isso – a Festa perde todo o sentido e o valor. Esta é a minha opinião. Não conseguia andar aqui a ser pago».