O Instituto Nacional de Emergência Médica já respondeu ao pedido de esclarecimentos da Hertz relativamente à sucessão de avarias na ambulância do INEM que está colocada no quartel dos bombeiros de Tomar. Recorde-se que nos últimos sete meses, a viatura não esteve sequer trinta dias ao serviço da população, colocando em causa, em alguns exemplos, o socorro efectivo aos cidadãos que necessitam, conforme aconteceu, por exemplo, na última quarta-feira, numa ocorrência registada no Bairro 1º de Maio. Diz, assim, o Instituto que «ao abrigo do protocolo assinado com os Bombeiros Municipais (BM) de Tomar, para efeito da constituição de um Posto de Emergência Médica (PEM), está atribuída a viatura 41-GZ-11, que é tripulada pelos elementos dessa Corporação». «Sempre que os seus parceiros informam este Instituto de que as viaturas apresentam anomalias mecânicas, as referidas viaturas são enviadas para oficinas, para avaliação, detecção e correcção das anomalias detectadas, de forma o mais eficaz e célere possível», garante o INEM que, ainda no mesmo texto, assegura que «se as viaturas vierem a estar inoperacionais devido a grandes reparações o Instituto procura, sempre que possível, ceder temporariamente uma viatura, como se verificou em agosto e outubro de 2015, no caso especifico dos BM Tomar». Sobre os transtornos que a ausência da ambulância tem provocado e pode ainda provocar, o Instituto Nacional de Emergência Médica refere que «o sistema em si, cujos recursos são finitos, funciona de forma redundante, de forma a que caso um determinado meio esteja ocupado ou indisponível por qualquer motivo, outro do mesmo tipo seja enviado para acorrer à situação no mais curto espaço de tempo possível». Ainda assim, neste texto, não é respondida a questão sobre quais os motivos que levam a que a ambulância esteja avariada durante tão largo período de tempo. O que, convenhamos, é a situação mais incompreensível no meio de todo este processo.