O meio ambiente digital é uma nova realidade que nos envolve. A rapidez e a facilidade dos processos do quotidiano é acompanhada, como todos vão percebendo, por uma perda progressiva de privacidade. Mas as implicações são mais complexas: na preservação dos direitos em locais remotos e menos policiados; na gestão de crimes ambientais ou contra os animais; nas respostas (ou falta delas) aos milhares de refugiados de guerras, cujo número não cessa de crescer; na qualidade, transparência e contraditório da informação e comunicação; nas relações entre direitos individuais e coletivos; na regulação das relações inter e intrafamiliares; nas questões éticas relacionadas com a ciência ou a indústria; na redefinição do acesso à cultura, ou às culturas; etc.
Professores responsáveis da Faculdade de Direito de Lisboa e do IPT juntam-se a responsáveis de duas dezenas de cursos de mestrado e de doutoramento do Brasil, no 2º congresso de Direitos Humanos na Sociedade da Informação, num evento organizado pelo IPT e pelo Instituto Terra e Memória, no âmbito do Ano Internacional do Entendimento Global, no próximo dia 6 de Março, Domingo, a partir das 9h00.
Esta é uma das temáticas centrais das discussões internacionais em curso, num mundo em que valores como o direito à vida ou o direito à dignidade da pessoa humana voltam a ser postos em causa. Tomar, terra de arte mas também centro estratégico de conflitos ao longo da história, acolhe este congresso com a esperança de poder contribuir para um mundo mais consciente, fraterno e de paz. Mais informações: http://xiijai2016-itm.weebly.com