Tomar é, nesta altura, o concelho do Médio Tejo com maior número de infecções activas, num total de 1200, registo que já ultrapassa Ourém, que tem assumido este indesejável ‘estatuto’ no decurso dos últimos meses. Refira-se que o território oureense tem 1128 contágios em curso. Ainda assim, estes números – principalmente os de Tomar – pecam por excesso perante a irregularidade na actualização das recuperações. Se tivermos em consideração, por exemplo, o período compreendido desde 21 de Janeiro, verifica-se que o número de ‘altas’ em Tomar foi actualizado apenas numa ocasião, com um total de 28 recuperações, isto enquanto o concelho de Ourém, desde o mesmo dia, já regista quatro alterações… que se traduzem num total de 305 ‘altas’. Aliás, esta irregularidade na actualização de recuperações não é um problema apenas de Tomar mas sim de todo o Médio Tejo. Basta comparar o relatório diário deste ACES com aquilo que acontece na Lezíria do Tejo, onde as ‘altas’ sofrem ‘mexidas’ diárias, ou seja, em todos os dias há ‘notícia’ de pessoas recuperadas, algo que alivia, e muito, o cenário de casos activos. Enquanto no Médio Tejo há 5321 contágios em curso, na Lezíria são 3119.