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ABRANTES – Coronavírus. Centro Hospitalar do Médio Tejo agradece acções solidárias de entrega de alimentos mas deixa alerta: «Estes movimentos podem potenciar risco de contágio»

Num comunicado enviado para a redacção da Hertz, o Centro Hospitalar do Médio Tejo, de onde fazem parte os hospitais de Tomar, Abrantes e Torres Novas, reage aos recentes movimentos de solidariedade de recolha de bens alimentares para apoio aos profissionais de saúde junto a várias unidades do Serviço Nacional de Saúde, um cenário com o qual a administração do CHMT se mostra preocupada «pela possibilidade de estas ações potenciarem o risco de contágio e transmissão do vírus SARS-Cov-2», refere o mesmo texto. «A situação da evolução pandémica na Região é muito grave, pelo que todos os cidadãos devem cumprir o confinamento que está em vigor. Todos os contactos que se estabelecem fora dos agregados familiares são de risco muito elevado, pelo que se apela mais uma vez para que todos restrinjam os contactos ao essencial», reforça o Centro Hospitalar.

«Neste momento, o maior ato de solidariedade que os cidadãos podem demonstrar aos profissionais de Saúde é o cumprimento, rigoroso, do confinamento. Importa, ainda, sublinhar que em nenhuma ocasião este Centro Hospitalar ou os seus profissionais manifestaram necessidade de bens alimentares ou quaisquer outros. Acresce ainda que, no caso da Unidade Hospitalar de Abrantes e na sequência do encerramento do bar da Liga por situações que se prendem com os seus funcionários, o CHMT abriu um serviço de bar que funciona desde a passada semana no espaço do refeitório».

O Centro Hospitalar do Médio Tejo tem recebido, desde o início da pandemia, todas as dádivas que têm chegado, de forma controlada aos Serviços de Logística do CHMT, oferecidas por inúmeras entidades empresariais e sociais. No mesmo comunicado, o CHMT agradece «o carinho manifestado por todos os cidadãos promotores destas iniciativas, mas o momento atual que vivemos obriga a um maior rigor e salvaguarda quer dos profissionais de saúde, quer dos próprios cidadãos».