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TOMAR – Comerciantes queriam mercado no 1 de Maio mas Bruno Graça (CDU) diz que não é um dia de trabalho que resolve os problemas

O executivo Partido Socialista e Coligação Democrática Unitária não vai atender às pretensões da maior parte dos comerciantes do mercado que, refira-se, em abaixo-assinado, queriam que a Câmara recuasse na decisão de não realizar o dito mercado no dia 1 de Maio, Feriado Nacional, que calha, precisamente, a uma sexta-feira. Apesar da vontade expressa pelos trabalhadores, Bruno Graça, vereador com responsabilidades no pelouro dos mercados e feiras, entendeu que os desígnios do dia em causa devem falar mais alto e considera que não seria uma sexta-feira de mercado que iria resolver os problemas que afectam os comerciantes: «Tinha sido uma decisão ponderada e votada por unanimidade neste executivo. Para além disso, trata-se do Primeiro de Maio que, no meu ponto de vista, é uma data de civilização, que tem a ver com momentos de viragem na história dos seres humanos, da humanidade… Também não me parece que pelo facto de o mercado abrir num só dia pudesse contrariar a crise que o comércio a nível nacional e local. Não é num dia que se resolvem os problemas. E aquele mercado nem tem condições razoáveis sequer para que as pessoas o possam utilizar como ponto de aquisição de bens. Disse à senhora presidente que se deveria manter a decisão tomada por unanimidade, pelo que a resposta a ser dada aos subscritores será essa». Pedro Marques, vereador dos Independentes, quis sublinhar que quando votou a favor do fecho do mercado no 1 de Maio não sabia do desejo dos comerciantes. Se tivesse esse conhecimento, referiu, então a posição teria sido outra. O eleito dos IpT lamentou a postura de Bruno Graça, advertindo que o abaixo-assinado deveria ser tido em consideração: «Quando aprovámos o encerramento do mercado foi porque a maioria dos comerciantes estava de acordo com aqueles dias. E não por outras razões, nem ideológicas, nem sejam elas quais forem. Porque, neste caso, então também tínhamos que entender a sexta-feira Santa por exemplo. Era uma questão de respeito por quem considera este dia como um Feriado obrigatório. Se os comerciantes, por sua maioria, dizem agora que aquele dia é importante para eles e se nós soubéssemos isso quando deliberámos, é óbvio que não iríamos votar favoravelmente. Respeitar os trabalhadores não pode ser apenas mais do que um situação meramente formal. Se eles entendem que agora o mercado não deve fechar no dia 1 de Maio, então deveríamos ponderar. É o tal respeito pelos comerciantes».

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