A Câmara de Tomar, com a ajuda da Polícia de Segurança Pública, demoliu quatro barracas do acampamento do Flecheiro durante a manhã desta quinta-feira, numa operação que se justificou pelo facto de as famílias que ocupavam as referidas estruturas não terem cumprido a sua parte do acordo, ou seja, a autarquia fez ponto assente com os cidadãos que dali saíssem para que fossem os mesmos a deitar as barracas abaixo… o que nem sempre acontece. Por isso, a Câmara teve, assim, que assumir esta posição de força, sendo que houve lugar a um foco de resistência por parte de uma habitante que, residindo em Coimbra, queria manter-se como proprietária de uma barraca… que nem sequer estava ocupada. Nesta altura, das cerca de 230 pessoas que habitavam no acampamento há cerca de quatro anos, já perto de uma centena foi realojada noutros locais. Hugo Cristóvão, vice-presidente da Câmara de Tomar, em declarações à Hertz, explicou, então, as bases da operação desta quinta-feira:
Fotos Hugo Cristóvão/Facebook
