A Câmara de Tomar recorreu a uma ata de uma reunião ordinária, realizada a 12 de Outubro de 1978, para demonstrar que os terrenos onde se encontram as antigas instalações do CIRE – na avenida D. Maria II – são mesmo municipais. Nesse texto, lido pela presidente Anabela Freitas em recente sessão do executivo, é feita, precisamente, a referência a «terrenos municipais», onde seriam colocadas – reforça a ata – instalações «a título meramente precário e transitório»:
A apresentação desta ata foi feita na sequência da intervenção de Célia Bonet, presidente do Centro de Integração e Reabilitação de Tomar, na mesma reunião de Câmara onde, recorde-se, a dirigente quis justificar o recurso à modalidade de ‘usucapião’. Célia Bonet baseou, ainda, esta posição com recurso a intervenções recentes do vice-presidente Hugo Cristóvão:
Hugo Cristóvão também quis intervir, nesse caso para «defesa da honra», lamentando os «ataques» de que tem sido alvo. O vice-presidente disse não ter qualquer dúvida de que o património municipal «estava a ser lesado», desmentindo, por outro lado, que tivesse sido colocado ao corrente de que o CIRE iria avançar para a posse dos terrenos em causa:
