Maria João Silva, residente em Tomar, contactou a Hertz para deixar um sentido apelo tendo em consideração as suas limitações económicas, que se traduzem em graves dificuldades para alimentar o respectivo agregado familiar, de onde fazem parte duas menores de idade, precisamente uma filha e uma neta. Para além destas duas crianças, Maria João Silva ainda tem a seu cargo outra filha, já maior, sendo que tanto a referida senhora como o marido estão desempregados. Mas dispostos a abraçar qualquer actividade, disse-nos. Maria João Silva contactou a Hertz já «numa situação de desespero», isto porque – garantiu-nos – a ‘Cáritas’ lhe cortou o acesso à alimentação devido a uma «confusão» com a data de validade de uns pacotes de sumo. A senhora disse que se limitou a alertar a instituição para essa situação, admitiu que num dos casos foi ela a confundir as datas e diz-se disposta a pedir desculpa pelo lapso… mas daí até então ainda não houve qualquer desenvolvimento e a necessidade de ter alimentos, como se percebe, é diária. Fica o testemunho, na primeira pessoa:
A Hertz obteve, entretanto, a reacção por parte da ‘Cáritas’, neste caso da sua presidente Célia Bonet. A dirigente não se referiu em pormenor ao caso concreto devido à protecção de dados mas deixou claro que quem recebe alimentos da instituição deve cumprir uma «série de requisitos muito fáceis»: