A exposição de Puzzles, da autoria de Isabel Valiño – responsável pela construção de todos os trabalhos -, está disponível, no Auditório Municipal de Proença-a-Nova, e pode ser visitada até ao dia 30 de abril. Entre as produções estão 14 quadros, alguns deles com mais de 10 anos, dos mais diferentes temas e tamanhos, numa exposição multicolor e para todos os gostos. Carla Gaspar, bibliotecária, refere que a ideia de realizar a exposição “surgiu de conversas informais. Disseram que a Isabel fazia muitos puzzles, então nós sugerimos que fosse feita uma exposição com esses quadros”. Isabel Valiño, nascida em Espanha, assume a paixão pelo hobby dos puzzles: “gosto muito de fazer puzzles, desde que era muito jovem, e antes até eram feitos aos quadrados de cartão. Depois casei-me e tive filhos, deixei de ter tanto tempo. O hobby pelo qual se voltou a apaixonar, faz Isabel sentir-se em casa: “para mim foi tremendo quando vim para Proença-a-Nova, sempre vivi numa cidade grande e vir para um sítio tão pequeno e onde não tinha ninguém da minha família, custou-me muito”. Durante estes momentos complicados, Isabel olhou para os puzzles como um refúgio e uma maneira de manter a mente sempre ocupada: “agora estou feliz e contente de estar aqui em Proença-a-Nova”. Quanto ao tempo despendido em cada uma das obras, Isabel sublinha a dificuldade em concluir especificamente “o quadro da ponte de Manhattan, por ser, uma imagem que retrata a noite e onde as tonalidades são bastante homogéneas entre si”. Revela que nem sempre a quantidade de peças de um puzzle define o seu nível de dificuldade: “quantas mais cores tiver, mais fácil se torna. Há alguns com 3000 peças que por terem várias cores são uma maravilha de se fazer. Nos quadros mais difíceis, há dias inteiros em que apenas consigo fazer encaixar uma peça, é frustrante, mas dá-me ainda mais motivação para continuar”, frisa. Apesar de estarem apenas 14 obras expostas, Isabel afirma ter feito já mais de 30, que, entretanto, acaba por oferecer a amigos próximos ou família. A vontade de fazer mais não fica por aqui e a autora aponta já para uma nova exposição, que confessa já estar a ser preparada.