Portugal continental registava, esta segunda-feira, dia 27 de dezembro, 607 surtos ativos. Estes dados contrastam com o máximo de surtos ativos registado em fevereiro de 2021, quando chegaram a existir em Portugal continental 921 surtos ativos. À data do reporte, a distribuição por ARS destes surtos ativos centrava-se em 396 em Lisboa e Vale do Tejo, 112 no Norte, 50 no Centro, 38 no Algarve e 11 no Alentejo. Regista-se a existência de 41 surtos em lares de idosos (ERPI). Na mesma data de reporte existiam 408 casos de COVID-19 resultantes destes surtos, parte dos quais já estarão igualmente recuperados. Também neste setor a redução do número de surtos tem sido significativa. Em fevereiro, Portugal registou o maior número de surtos ativos em lares de idosos (ERPI): 405, correspondendo a cerca de 12 mil infetados. A diminuição drástica neste contexto demonstra a importância que a vacinação tem tido no controlo da pandemia e na proteção da população mais vulnerável.
No dia 27 de dezembro, Portugal continental registava 399 surtos ativos em estabelecimentos de educação e ensino dos setores público e privado – escolas, ensino superior, creches e demais equipamentos sociais. À data do reporte, existiam 3186 casos de COVID-19 acumulados nesses surtos ativos, que dizem respeito a alunos, profissionais e coabitantes dos mesmos, parte dos quais já estarão recuperados. Um surto ativo é constituído por dois ou mais casos confirmados com ligação epidemiológica entre si no tempo e no espaço. Só depois de terem decorrido 28 dias após a data do diagnóstico do último caso confirmado (dois períodos de incubação sem novos casos) o surto é dado como encerrado. Registam-se ainda 15 surtos em instituições de saúde, com 202 casos confirmados. www.dgs.pt