Afinal… tudo – ou quase tudo – continua na mesma no diferendo que opõe a Câmara de Tomar e o Centro de Integração e Reabilitação. Em entrevista à Hertz, Célia Bonet, presidente da direção do CIRE, garantiu que a autarquia ainda não provou que é detentora dos terrenos situados na avenida D. Maria II – onde estão as antigas instalações daquela instituição social – negando, desta forma, o consenso que já parecia existir e que tinha sido dado como praticamente certo por Anabela Freitas, presidente da Câmara, em recente reunião do executivo. A autarca, recorde-se, tinha afirmado que o CIRE concordava com a anulação da recente escritura e que, ato contínuo, a Câmara concedia o direito de superfície à instituição. Só que para ceder o direito de superfície, o Município tinha de ser proprietário dos terrenos, algo que não foi provado, garantiu-nos Célia Bonet:
Quanto às recentes declarações de Anabela Freitas, Célia Bonet reforçou que o CIRE está disponível para avançar para uma solução, desde que os terrenos fiquem na posse da instituição:
Entretanto, as obras no edifício-sede do CIRE, precisamente na avenida D. Maria II, continuam paradas. Célia Bonet adverte que os utentes estarão de regresso a 5 de Setembro, recordando que o imóvel em causa não tem condições para os receber, mostrando-se – ainda assim – convicta de que a autarquia termine as intervenções e evite males maiores: