A Câmara Municipal da Chamusca adquiriu mais 10 Desfibrilhadores Automáticos Externos (que se vêm juntar ao já instalado num edifício desportivo do concelho), que já estão instalados nos edifícios públicos do concelho, escolas e recintos desportivos, num investimento total de 9.900 euros. A aquisição dos dispositivos insere-se na implementação, pela autarquia, do programa de Desfibrilhadores Automáticos Externos (DAE) certificado pelo Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM). Para trabalhar com os dispositivos DAE é necessário fazer um curso de formação, certificado, de Suporte Básico de Vida (SBV) e DAE, sendo que no concelho da Chamusca já existem 83 operacionais habilitados a operar com o DAE. Na totalidade, no território da Chamusca, ficarão disponíveis 11 desfibrilhadores, instalados em cada uma das Escolas Básicas do Concelho (Chamusca, Vale de Cavalos, Parreira, Chouto, Ulme e Carregueira), no edifício Paços do Concelho, campo municipal de futebol, piscinas municipais (instalado após término das obras de requalificação) e Biblioteca Municipal (colocado no exterior). Importa referir, que o desfibrilhador já existente no pavilhão gimnodesportivo foi transferido de promotor e faz agora parte também do Programa de DAE do Município da Chamusca. A colocação destes importantes dispositivos poderá vir ser uma realidade a curto prazo, também, em vários edifícios públicos e instituições das freguesias do concelho. De acordo com a Fundação Portuguesa de Cardiologia, em Portugal, estima-se que todos os anos 10 mil pessoas sejam vítimas de morte súbita, sendo que segundo a Organização Mundial de Saúde, cerca de 20 mil pessoas por dia, em todo o Mundo, são vítimas de morte súbita. No nosso país, existe cerca de um desfibrilhador para cada 10 mil habitantes. Após uma paragem cardiorrespiratória, a vítima perde 10% de hipóteses de sobrevivência a cada minuto que passa, ou seja, ao fim de cinco minutos sem assistência, a vítima tem apenas 50% de probabilidade de sobreviver. O cérebro apenas sobrevive 3 a 5 minutos sem oxigénio. A reanimação cardiorrespiratória de alta qualidade aumenta em 2.72 vezes a probabilidade de sobrevivência do doente sem sequelas neurológicas. Foto ilustrativa