A Câmara de Tomar remeteu para decisão da Assembleia Municipal a transmissão de propriedade dos terrenos onde se situa o Hospital Nossa Senhora da Graça, naquela que se pode considerar como uma formalidade que estava definida desde a edificação da referida estrutura. Ou seja, a posse das parcelas ficará no Ministério da Saúde, como aliás já acontece com os terrenos onde se situam as Unidades de Abrantes e de Torres Novas. Ainda assim, por ocasião da análise deste ‘dossier’ na recente sessão do executivo camarário, ficou patente que nem a maioria do Partido Socialista e nem a vereação do Partido Social-Democrata estavam muito ‘convencidos’ com esta mudança, de tal forma que o PSD, por exemplo, argumentou no sentido de que fosse possível estabelecer uma negociação tendo como contrapartida o regresso da urgência médico-cirúrgica ao hospital Nossa Senhora da Graça, como disse o vereador Luís Ramos:
Para já, dentro desta ‘plataforma’, refira-se, está uma cláusula em que a autarquia pretende salvaguardar que esses terrenos ‘sirvam’, em exclusivo, para o uso de uma unidade de saúde pública. Assim o garantiu a presidente Anabela Freitas:
Célia Bonet, vereadora do PSD, alertou para a necessidade de o Município continuar a assegurar que o Hospital continue com um determinado número mínimo de valências… caso contrário poderá haver risco de se tornar num ‘hospital-fantasma’: