A Fundação EDP apresenta pela primeira vez no espaço privilegiado da Galeria do Parque, em Vila Nova da Barquinha, uma exposição da sua Coleção de Arte com obras de Adriana Proganó, Álvaro Lapa, Eduardo Batarda, Gabriel Abrantes, Horácio Frutuoso, João Marçal, José Almeida Pereira, José Loureiro, Maria Beatriz, Mariana Gomes, René Tavares, Sara Chang Yan e Tiago Baptista que convidam o público a conhecer a diversidade da prática artística da pintura. Este conjunto faz parte das mais de 2540 obras de mais de 345 artistas que constituem hoje a nossa Coleção de Arte, que iniciámos no ano 2000 com o propósito de abranger as várias gerações de artistas portugueses a partir dos anos 60 do século XX e de forma a incluir as várias disciplinas da criação artística até à atualidade. Ao longo destes anos, fomos enriquecendo a coleção em estreita articulação com as atividades culturais que desenvolvemos, apresentando-a nacional e internacionalmente, sendo esta presença regular na programação do nosso MAAT – Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia. Provocar, do latim provoco, -are, significa chamar para fora, mandar sair, mandar vir, estimular, exortar, desafiar, apelar. Esta exposição começou pensada na tela de Mariana Gomes Isto não é uma pintura é uma provocação (2013). Que outras pinturas teríamos nas reservas da nossa Coleção de Arte que pudessem acompanhar esta incitação? E afinal, o que define uma pintura? Obras que contam histórias, que são registo de memória, que são metáforas, que não são pintura, mas que nos parecem ser, que são pinturas e não nos parecem ser, …. pinturas que são e podem ser tudo: as possibilidades da pintura dentro de si própria. Na descoberta destas provocações se propõe, com cumplicidade, a fruição deste conjunto de obras da Coleção de Arte Fundação EDP com o visitante. Margarida Almeida Chantre (Fundação EDP)