O proTEJO – Movimento pelo Tejo – criado em Vila Nova da Barquinha, num comunicado enviado para a redacção da Hertz, garantiu total apoio a Arlindo Marques, seu membro e secretário da mesa do Conselho Deliberativo, que, recorde-se, está a ser alvo de uma acção interposta pela empresa CELTEJO – Empresa de Celulose do Tejo, S.A., pertencente ao Grupo ALTRI, por ofensas à sua credibilidade e bom nome em consequência das denúncias que o mesmo tem feito e divulgado nas redes sociais sobre a poluição do rio Tejo, reclamando o pagamento de uma indemnização de 250 mil euros.
No texto em causa, o ProTejo considera que esta acção «é uma ação contra este movimento e contra todos os cidadãos de Portugal e Espanha que se preocupam com o rio Tejo. O Arlindo Consolado Marques é um cidadão que tem prestado bons serviços à sociedade e ao ambiente sendo um verdadeiro “guardião do rio Tejo” ao denunciar a poluição do rio Tejo e sendo a voz e os olhos vigilantes das populações ribeirinhas e de todos aqueles que se preocupam com o rio Tejo. Em muitas das situações registadas e denunciadas por Arlindo Marques existem fortes suspeitas da poluição existente no rio Tejo ser proveniente da Celtejo ou de indústrias de papel associadas uma vez que esta empresa foi sinalizada pela Agência Portuguesa do Ambiente como contribuinte significativa para as ocorrências de poluição no rio
Tejo», sublinha este Movimento que sublinha que «a atribuição de responsabilidades a esta indústria de celulose ligada à fileira do eucalipto por poluição do rio Tejo foi feita publicamente por numerosas pessoas, nomeadamente por várias figuras públicas». O ProTejo compromete-se, assim, a «tomar todas as diligências para que Arlindo Marques não seja condenado por exercer a sua cidadania e para que a ação interposta pela Celtejo seja uma oportunidade para um cabal esclarecimento sobre as responsabilidades pela poluição do rio Tejo». «Este é um caso de justiça e iremos empenhar todas as nossas forças para que dele sejam retiradas as devidas consequências como é devido num Estado de direito». Foto Público