A antiga base área 3 de Tancos, no concelho de Vila Nova da Barquinha, deverá ser a escolhida para alternativa caso se confirme o encerramento da estrutura situada no Montijo, onde estão sedeados os C-130 e os C-295. O «Diário de Notícias» avança mesmo que «exigências operacionais de uso das aeronaves de transporte da Força Aérea e combate a incêndios tornam Tancos a escolha natural». Aquele órgão reforça a sua tese sublinhando que a base aérea 3 «fica longe dos núcleos urbanos» e por isso é propícia «aos treinos de lançamento dos paraquedistas da Brigada de Reacção Rápida do Exército, bem como a projecção de várias Forças Nacionais Destacadas». O DN suporta-se, ainda, em «duas fontes» ligadas à Força Aérea para referir que a «existência de espaço livre e público no Polígono de Tancos (150 mil metros quadrados) para poder alargar o Aeródromo Militar de Tancos (AMT), construir hangares e infraestruturas aeroportuárias quando forem adquiridos os sucessores dos C-130 – que se prevê serem os KC-390 e mesmo no Montijo exigiriam estruturas de raiz – e, ainda, o facto de as novas aeronaves terem capacidade de combate aos incêndios aconselham “uma localização central no país” para instalar as esquadras de transporte».