Os autarcas da Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo tomaram uma posição, por unanimidade, a favor da Reabertura da Base Aérea de Tancos, estrutura situada no concelho de Vila Nova da Barquinha. Considerando que se perspetiva que a Força Aérea deixará de operacionalizar a Base Aérea n.º 6, no Montijo, para aí ser instalado o novo aeroporto de Lisboa, é opinião dos Autarcas da CIM do Médio Tejo que a opção natural para sediar as aeronaves de transporte C-130 e C-295, aquando da transferência daquela Base, seja o Polígono Militar de Tancos uma vez que «é ali que se realizam os treinos de lançamento dos paraquedistas da Brigada de Reação Rápida do Exército, bem como a preparação e projeção de várias Forças Nacionais Destacadas; é ali o centro de Portugal, pelo que a futura opção política de dotar a Força Aérea com meios para combate a fogos florestais terá que ter uma sede operacional em local de centralidade territorial; é ali que existem servidões militares constituídas, espaço livre e público no Polígono para poder alargar o Aeródromo Militar e para instalar as diferentes esquadras de transporte da Força Aérea e as suas esquadras de helicópteros; as cidades de Tomar, Ourém, Torres Novas, Entroncamento e Abrantes estão a uma distância relativa mínima; há um suporte significativo de rede de autoestradas e itinerários principais: A13 e A23», entre outras mais-valias referidas num comunicado enviado para a Hertz. Neste sentido, a Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo deliberou por unanimidade a disponibilização dos municípios do Médio Tejo para um “diálogo franco e aberto” com o Governo e com os Ramos das Forças Armadas com o objetivo de preparar o regresso da Força Aérea ao território.
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