As sedes das Associações de Borda da Ribeira e Aivado receberam nos dias 29 e 30 de outubro, a peça de teatro ‘O Sítio’, dinamizado pela Companhia da Chanca, numa iniciativa integrada no projeto ‘Caminhos das Pessoas’, da Programação Cultural em Rede da Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo. ‘O Sítio’ é uma peça de teatro físico, mudo, alusivo à temática do abandono do interior, espelhando a vida de alguns locais do interior isolado, desertificado e envelhecido. A peça conta a história de um casal de idosos que vive numa aldeia do interior de Portugal recebe um postal anunciando o nascimento do seu neto. Os dois decidem juntar numa encomenda algumas prendas para enviar para o neto que está no estrangeiro e partem numa longa caminhada. Com o embrulho debaixo do braço e uma doce fúria de viver, vão viver uma série de pequenas e ternas aventuras, partilhar memórias e até apagar um incêndio… No final da epopeia, conseguem chegar… à estação de correios da vila mais próxima! O ’Caminhos’ é um programa cultural em rede que acontece em treze municípios do Médio Tejo: Abrantes, Alcanena, Constância, Entroncamento, Ferreira do Zêzere, Mação, Ourém, Sardoal, Sertã, Tomar, Torres Novas, Vila de Rei e Vila Nova da Barquinha. O projeto ’Caminhos das Pessoas’ desenvolve-se no sentido de se constituir como uma marca de referência para a região, destacando-se a nível cultural, prestando um forte contributo na dinamização da economia local pela sua capacidade de acrescentar valor à cultura e património já existente e de, simultaneamente, contribuir para a captação de um segmento turístico em franca expansão, como é o caso do turismo cultural. Será concretizado através de um programa de seleção de locais e objetos artísticos e culturais, com vista à valorização e divulgação de bens culturais e patrimoniais, mais concretamente do património cultural e natural que apresenta um potencial de atratividade e projeção do território. Para a Vereadora Rosa Martins “este espetáculo a acontecer fora da sede de Concelho é uma mais valia de forma a que a cultura chegue mais facilmente a outro tipo de público. Presenciar várias dezenas de pessoas a assistir a este espetáculo, em dois dias distintos, faz-nos acreditar que é este o caminho!”