Teresa Salgueiro abre a temporada do Teatro Virgínia com o concerto “O Horizonte e a Memória”, no dia 15 de setembro. Neste espetáculo, a artista irá apresentar um breviário de canções representativas da melhor tradição musical portuguesa. Com “ZYG”, da Companhia de Música Teatral, a 22 setembro, bebés dos 0 aos 36 meses poderão ter uma experiência artística num espaço imersivo onde a música e a dança se cruzam para explorar as fronteiras entre a comunicação, o jogo informal, a descoberta dos sentidos e o instinto da arte. Também no teatro, sobe ao palco a peça “Feira dell’Arte”, pelo Teatro Meridional, no dia 29 de setembro. Este espetáculo passa-se numa feira, nos arredores de uma qualquer grande cidade. Entre a roulotte das farturas e a barraca de louça de barro e fogareiros, dois atores anunciam o terceiro espetáculo do dia.
A 13 de outubro, Viviane interpreta diversos êxitos de um dos maiores nomes da música francesa, Edith Piaf. A Companhia Dançando com a Diferença apresenta, no dia 27 de outubro, o espetáculo “Doesdicon”. A 3 de novembro, Samuel Úria sobe ao palco com o concerto “Carga de Ombro”. O Teatro Maior de Idade apresenta o espetáculo “Ato Cultural”, no dia 10 de novembro, a partir do texto homónimo de José Ignacio Cabrujas, reconhecido autor venezuelano, e das vivências dos atores que constituem este grupo do Teatro Virgínia de Torres Novas. A ópera de câmara “A Voz Humana”, de Francis Poulenc e Jean Cocteau, sobe ao palco a 17 de novembro, com a soprano Lúcia Lemos e João Paulo Santos ao piano. Uma mulher sem nome, Elle, expõe a intimidade e o drama do último encontro telefónico com o seu antigo amante que rompe com ela. Entre o sonho, as memórias, o desejo e o terror do amanhã, Elle vai desfolhando os vários momentos da sua despedida, do desespero suicidário à libertação.
“Portugal não é um País Pequeno”, uma produção do duo de artistas Hotel Europa, vem ao Virgínia refletir sobre a ditadura e a presença portuguesa em África, em particular sobre a vida dos antigos colonos portugueses através dos seus testemunhos reais, no dia 24 de novembro. O mês de dezembro abre, no dia 1, com “Um Solo para a Sociedade”, a primeira peça de António Cabrita e São Castro enquanto diretores artísticos da Companhia Paulo Ribeiro. Nesta peça, criada a partir do monólogo “O Contrabaixo”, de Patrick Süskind, os dois coreógrafos procuram aprofundar a reflexão sobre como as pessoas ocupam um território comum, abordando problemáticas que norteiam a condição humana, tais como o amor, a liberdade, a escolha, a identidade.
A 8 de dezembro, Fernando Mota apresenta “MAPA: Estórias de Mundos Distantes”, um espetáculo que cruza várias linguagens e expressões como a música, a poesia, o teatro, as artes plásticas e o vídeo para criar um objeto performativo poético e imersivo que conta estórias e fragmentos de estórias de várias geografias. Os bilhetes já se encontram à venda em www.bol.pt