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TORRES NOVAS – Praça do Peixe, acolhe, a exposição coletiva “Ser Artista por um dia: Horizontes”,

A Praça do Peixe, em Torres Novas, inaugura no próximo domingo, 30 de junho, às 10h30, a exposição coletiva “Ser Artista por um dia: Horizontes”, onde serão exibidos cerca de 300 trabalhos realizados ao longo do ano letivo 2023/2024 nas aulas da Let’s Art. Na mostra estão representados 33 artistas com idades compreendidas entre os 3 e os 83 anos. Dez da Academia Júnior (Torres Novas) – Carlos José Jorge, Diego Oliveira, Eva Protopopova, Flor da Ponte Palrão, Luke Lotz, Francisco Ferreira, Luísa Alho, Manuel Correia, Matias Caetano, Tiffanny Dai; sete da Academia Sénior do CBESZA – Clarisse Paulino, Helena Vieira, Isabel Silva, Isabel Pereira, José Nicolau Faria, Margarida Faria Rodrigues, Teresa Carvalho, sete do ateliê da StartUp Torres Novas – Aida Alho, Ana Rute Dias, Ema Dias, Diego Durão, Gabriela Carvalho, Pilar Coutinho e 9 da escola Rumo ao Futuro (Entroncamento) – Benjamim Palrão da Ponte, Catarina Mendes, Carlota Fernandes, Clara Figueiredo, Diana Palácio, João Pedro Carda, Leonor Martins, Maria Clara Maia e Maria Luísa Alexandre. A exposição tem a curadoria de Catarina da Ponte. O objetivo das oficinas é comum: munir os alunos de ferramentas que lhes permitam desenvolver a capacidade de observação e análise de obras de arte, treinar o espírito critico e de interpretação, estimular a criatividade e a motricidade final, desformatar crenças sobre, por exemplo, “como se deve pintar”, praticar a empatia, mostrando como outros artistas viam e interpretavam o mundo e trabalhar a autoestima e a liberdade individual de cada um. A partir da contextualização da vida e obra de artistas, maioritariamente, do século XX, as oficinas começam com a observação e análise de uma obra, seguindo-se uma proposta de atividade plástica, recorrendo a várias técnicas artísticas e materiais, terminando com uma partilha coletiva sobre os trabalhos realizados e um breve exercício de curadoria para exposição das obras realizadas. As oficinas são, ainda, complementadas com visitas comentadas a exposições, não só na região do Médio Tejo, mas também em Lisboa. Este ano, foi possível realizar uma atividade intergeracional, proporcionando uma “oficina-encontro” entre os artistas das duas Academias (Júnior e Sénior do CBESZA) que se revelou uma experiência enriquecedora para ambas as partes. Os “artistas” juniores partilharam a tela, as tintas e os pinceis com os “artistas” séniores. O público das oficinas tem faixas etárias muito distintas, pelo que a linguagem e o tipo de desafio plástico proposto são adaptados a cada caso, mas em todas se utilizam a arte e o amor (afetos) como linguagens que permitem expandir os modos de expressão de cada participante, criando espaços e tempos que lhes permitem “ser”, sem procurar corresponder a expectativas ou padrões. Para Catarina da Ponte, responsável pelo projeto da Let´s Art, “as premissas são claras: não há certo nem errado, os “erros” são uma grande oportunidade de novas possibilidades de aprendizagens, a diversidade de propostas plásticas são a maior riqueza destas oficinas, e as trocas de ideias e opiniões são muito bem-vindas para alargar horizontes e desenvolver a empatia”. Este ano, pela primeira vez, a exposição conta com o apoio de um conjunto de empresas do Médio Tejo e Ribatejo – Academia Júnior, Adorior, Barco de Papel, CBESZA, Curtiquimica, Grazing Table, Momentos Garridos, resturantte Papa Figos, Farmácia Lusitano, mas também das Águas do Luso, que acreditam nas mais-valias da educação pela Arte. A Let’s Art é uma Associação Cultural inserida no território da arte, da educação e da cultura, que tem como missão mediar e aproximar diversos públicos destes domínios, através de uma abordagem e relacionamento próximos, defendendo que a arte e a criatividade são poderosas ferramentas de compreensão e reflexão sobre nós próprios e o mundo. Tem atuado nos territórios de Alcanena, Abrantes, Torres Novas, Entroncamento, Santarém e Azinhaga do Ribatejo.