No dia 13 de setembro, pelas 18h, na Fábrica do Álcool, nas Lapas, Torres Novas, terá lugar o lançamento do catálogo da exposição «José Vassalo. Um mausoléu singular». A exposição «José Vassalo. Um mausoléu singular», que esteve patente na antiga Praça do Peixe de Torres Novas entre 26 de março e 26 de junho de 2022, foi promovida conjuntamente por André Vieira, Manuel Vieira & Companhia, Sucrs, Lda. e o Município de Torres Novas, através do Museu Municipal Carlos Reis, com a curadoria de Raquel Henriques da Silva e Margarida Elias (IHA/UN). Dedicada ao pintor José Vassalo, com raízes familiares e profissionais em Torres Novas, a exposição foi, na altura, fortemente trabalhada pelos serviços educativos do Museu Municipal, que desenvolveram diversas oficinas-visitas com as crianças das escolas do concelho, tendo estas sessões constituído uma parte muito relevante da iniciativa. José Vassalo nasceu em Lisboa em 1944 e faleceu na mesma cidade em 2016. Doutorado em matemática pela Universidade de Paris, professor catedrático na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, o artista manteve praticamente secreta uma obra pictórica só acessível a alguns amigos e familiares. O catálogo que agora sai a público apresenta não só a obra que foi exibida em 2022, contendo diversos trabalhos exemplificativos da grande qualidade que o artista atingiu, em séries que o próprio dividiu em retratos, músicos, cavalos, paisagens e outros, mas também o universo artístico e estético de José Vassalo. Entre os trabalhos expostos e reproduzidos no catálogo estão obras da coleção da família, do acervo do Museu Municipal Carlos Reis e do Município de Sintra, em ambos os casos doações feitas in memoriam do seu tio, Manuel Vieira Borga Sobrinho. O texto do catálogo é da autoria da investigadora Margarida Elias (IHA/UN), tendo esta publicação sido organizada pela autora, com Raquel Henriques da Silva e Ana Maria Marques. Nesta edição publica-se ainda texto inédito de José Vassalo, intitulado «Pintura…», em que podemos mergulhar no âmago das inquietações do artista: «Esta é a minha torre marfim, assumida sem constrangimento nem vergonha, o lugar onde vivo a liberdade sem restrições que me impõem as circunstâncias das outras vidas.» (José Vassalo).