Está adiada, para 11 de Março, a leitura da sentença do processo onde uma mulher responde pela prática de quatro crimes de maus-tratos, dois dos quais agravados devido à morte de duas pessoas, e ainda por profanação de cadáver. O caso diz respeito a uma casa de acolhimento, situada em Riachos (concelho de Torres Novas), freguesia onde a arguida tinha, então, esse ‘lar’. Tudo foi descoberto a 2 de Março de 2021. A mulher é, assim, acusada de ter ocultado a morte de uma das utentes durante 12 dias, sendo que a vítima terá estado – durante esse período – no mesmo quarto de outras duas senhoras ali alojadas. Durante o julgamento, recorde-se, a ex-proprietária do ‘lar’ entrou em contradição quando lhe foi pedido para justificar as razões pelas quais não informou família e autoridades de saúde sobre a morte da idosa mencionada e daí a acusação de profanação de cadáver. Quanto à outra senhora que também faleceu na casa de acolhimento, recorde-se que o óbito foi declarado a 3 de Março. A mulher pediu ajuda, via INEM, face ao estado em que a sua utente se encontrava mas – ao que tudo indica – não terá seguido as instruções que lhe eram transmitidas pelos profissionais de saúde. Segue-se, então, a 11 de Março a leitura do acórdão.