Esta exposição estará até 10 de setembro na Galeria Neupergama e de 8 de julho a 29 de outubro de 2023 no Museu Municipal Carlos Reis, integrando as comemorações do 38.º aniversário da elevação de Torres Novas a cidade (8 de julho de 1985), bem como as comemorações do centenário do nascimento de Mário Cesariny (9 de agosto de 1923). Assinala ainda a apresentação pública da obra «A Colectiva», recentemente adquirida pelo Município de Torres Novas «A Colectiva», um cadavre-exquis, nascido na alcaidaria do castelo torrejano, há 30 anos, numa noite de outubro de 1993, pelas mãos de Mário, Bual, Relógio e Lima de Freitas marca, nas palavras de José Manuel dos Santos, «(…) também a eternização de um instante importante para a arte, para a história e para o património da cidade de Torres Novas.» Porquê encontro de gestos? Haverá mais três obras no museu que acompanham «A Colectiva» que revelam uma prática recorrente na geração de artistas que acompanharam e cruzaram a vida do pictopoeta: a de partilha do traço, da memória e da execução. Os gestos que se encontram nesta exposição assumem-se como um tributo e uma representação das singularidades trazidas pelo movimento surrealista ao contexto artístico nacional. Mário Cesariny de Vasconcelos (Lisboa, 9 de Agosto de 1923 — Lisboa, 26 de Novembro de 2006) foi poeta e pintor, considerado o principal representante do surrealismo português. É de destacar também o seu trabalho de antologista, compilador e historiador das atividades surrealistas em Portugal. Esta exposição antecede o arranque das comemorações nacionais do centenário de Cesariny, a acontecer a 9 de agosto na Fundação Cupertino de Miranda, em Vila Nova de Famalicão. Esta exposição pode ser visitada na Galeria Neupergama (até 10 de setembro) de quarta a sábado das 14h às 18h, aos domingos por marcação, e no Museu Municipal Carlos Reis (até 29 de outubro) de terça a domingo das 10h às 13h e as 14h às 18h.