Num comunicado enviado para a redacção da Hertz, os membros eleitos pelo Partido Social-Democrata para a Assembleia da União das Freguesias de Torres Novas, Santa Maria, Salvador e Santiago reagem à presença da Polícia Judiciária nas instalações da referida Junta, recordando um ‘episódio’ ocorrido em 2017, por ocasião da campanha eleitoral. Fica o comunicado, na íntegra: «Na sequência da informação que circula em Torres Novas que a Polícia Judiciária visitou as instalações da União das Freguesias de Torres Novas, Santa Maria, Salvador e Santiago os membros eleitos para a Assembleia de Freguesia pelo PSD declaram que no dia 28 de dezembro de dois mil e dezassete em Assembleia de Freguesia, dois meses depois das eleições autárquicas de 2017, local próprio para se questionar os assuntos de âmbito público, questionaram o Sr. Presidente da Junta de Freguesia, recém eleito pelo Partido Socialista, porque razão foram os funcionários de uma empresa que fazia a manutenção dos espaços verdes da Freguesia e da Câmara Municipal a colocar cartazes da campanha eleitoral do PS. Em resposta, o Presidente informou que o fizeram como favor de amizade. Nesse sentido, informámos a Assembleia que pela lei do financiamento dos partidos políticos, as prestações de serviços por empresas à campanha eleitoral têm de ser justificadas com o respetivo enquadramento, não podendo ser feitas de uma forma gratuita. Os membros da assembleia de freguesia, eleitos pelo PSD consideram que este ato constituiu um favorecimento e um desrespeito pelo artigo 8.º da lei dos financiamento dos partidos e das campanhas eleitorais e por isso questionaram no local certo, na Assembleia de Freguesia, quem de direito. Lamentamos que a comunicação social torrejana tenha ignorado este assunto e que alguns elementos com responsabilidades políticas queiram “atirar areia para os olhos” da população, criticando os membros eleitos pelo PSD por terem abordado a situação em causa. Refira-se que o fizemos no local próprio, sem que antes se tenha utilizado esta informação publicamente, nem durante a campanha eleitoral, nem através do recurso a outros meios de divulgação, como as redes sociais. Cumpre-nos esperar que as demais instituições cumpram escrupulosamente as suas funções. Da nossa parte, resta-nos reiterar que assumiremos como sempre, até à data, as nossas responsabilidades».
