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TORRES NOVAS – Convento do Carmo inaugura e promove 3 dias de eventos e espetáculos de acesso gratuito

De 21 a 23 de julho, o Município de Torres Novas promove um programa diversificado de eventos, com acesso gratuito, para assinalar a inauguração do Convento do Carmo! Um non stop de iniciativas artísticas, de teatro a concertos, de instalações a fotografia, de dança a arte urbana, entre outras áreas. Um programa para todas as idades, a decorrer nos vários espaços do Convento do Carmo, de manhã à noite.

Programa de inauguração

Sexta-feira, 21 de Julho

10:00 / 00:30 – (Abertura) Exposição || O Hipogeu do Convento do Carmo – Uma história de Ouro

10:00 / 00:30 – (Abertura) Instalação Arte Urbana || The Empty Belly

10:00 / 00:30 – (Abertura) Instalação Arte Urbana || Lara Seixo Rodrigues/ Lata 65

10:00 / 00:30 – (Abertura) Exposição || Andy Warhol/Andy Warhol visita a cidade

10:00 / 00:30 – (Abertura) Instalação Interativa || André Sier – Labirinto de Chronos II

10:00 / 00:30 – (Abertura) Exposição Fotografia || Augusto Brázio

10:00 / 00:30 – (Abertura) Instalação Interativa || Companhia de Música Teatral – Gamelão de Porcelana e Cristal

10:00 / 00:30 – (Abertura) Instalação || Amarelo Silvestre – Memória Post It e Memória Microfone

10:30 – Visita Guiada || Miguel Horta – A Visita

11:15 – Mediação || Ricardo Falcão – Andy Warhol visita a cidade

14:30 – Visita Guiada || Miguel Horta – A Visita

14:30 / 18:00 – Arte Urbana || Lara Seixo Rodrigues/ Lata 65

16:00 – Visita Guiada || Miguel Horta – A Visita

17:00 – Teatro || Amarelo Silvestre + Teatro Maior de Idade do Teatro Virgínia + Teatro Juvenil do Teatro Virgínia – Memória Post it e Memória Microfone

20:30 – Dança || Beatriz Pereira – Movimentos descontínuos ou sem descontinuidade?

20:45 – Dança || Leonor Mendes – Uma peça para palco

21:00 – Concerto || Choral Phydellius

21:45 – Dança || António Liberato – Lebensreform

22:00 – Concerto || Noiserv

23:00 – Mediação || Ricardo Falcão – Andy Warhol visita a cidade

23:15 – Dança || Patrícia Borralho – Your Body, My Body

23:30 – Dança || Mercedes Alves – Graham

23:45 – Dança || Carolina Cabaço – Triangulum (Triângulo)

Sábado, 22 de Julho

10:00 / 00:30 – Exposição || O Hipogeu do Convento do Carmo – Uma história de Ouro

10:00 / 00:30 – Instalação Arte Urbana || The Empty Belly

10:00 / 00:30 – Instalação Arte Urbana || Lara Seixo Rodrigues/ Lata 65

10:00 / 00:30 –Exposição || Andy Warhol/ Andy Warhol visita a cidade

10:00 / 00:30 – Instalação Interativa || André Sier – Labirinto de Chronos II

10:00 / 00:30 – Exposição Fotografia || Augusto Brázio

10:00 / 00:30 – Instalação Interativa || Companhia de Música Teatral – Gamelão de Porcelana e Cristal

10:00 / 00:30 – (Abertura) Instalação || Amarelo Silvestre – Memória Post It e Memória Microfone

10:30 – Mediação || Ricardo Falcão – Andy Warhol visita a cidade

11:30 – Música / Educativo || Companhia de Música Teatral – Workshop – Gamelão de Porcelana e Cristal

15:15 – Mediação || Ricardo Falcão – Andy Warhol visita a cidade

16:00 – Música / Educativo || Companhia de Música Teatral – Workshop – Gamelão de Porcelana e Cristal

17:00 – Teatro || Amarelo Silvestre + Teatro Maior de Idade do Teatro Virgínia + Teatro Juvenil do Teatro Virgínia – Memória Post it e Memória Microfone

18:30 – Concerto || Choral Phydellius

19:15 – Visita Guiada || Miguel Horta – A Visita

20:45 – Dança || Beatriz Pereira – Movimentos descontínuos ou sem descontinuidade?

21:00 – Dança || António Liberato – Lebensreform

21:15 – Dança || Leonor Mendes – Uma peça para palco

21:30 – Concerto || Benjamim

22:30 – Vídeo Mapping + Concerto || João Martinho Moura + Banda de Riachos

22:45 – Mediação || Ricardo Falcão – Andy Warhol visita a cidade

23:00 – Dança || Patrícia Borralho – Your Body, My Body

23:15 – Vídeo Mapping + Concerto || João Martinho Moura + Banda de Riachos

23:30 – Dança || Mercedes Alves – Graham

23:45 – Dança || Carolina Cabaço – Triangulum (Triângulo)

00:00 – Vídeo Mapping + Concerto || João Martinho Moura + Banda de Riachos

23 de julho – domingo

10:00 / 00:30 – Exposição || O Hipogeu do Convento do Carmo – Uma história de Ouro

10:00 / 00:30 – Instalação Arte Urbana || The Empty Belly

10:00 / 00:30 –Exposição || Andy Warhol/ Andy Warhol visita a cidade

10:00 / 00:30 – Instalação Interativa || André Sier – Labirinto de Chronos II

10:00 / 00:30 – Exposição Fotografia || Augusto Brázio

10:00 / 00:30 – Instalação Interativa || Companhia de Música Teatral – Gamelão de Porcelana e Cristal

10:00 / 00:30 – (Abertura) Instalação || Amarelo Silvestre – Memória Post It e Memória Microfone

11:30 – Música / Educativo || Companhia de Música Teatral – Workshop – Gamelão de Porcelana e Cristal

14:30 – Visita Guiada || Miguel Horta/ A Visita

16:00 – Dança || António Liberato – Lebensreform

16:30 – Dança || Leonor Mendes – Uma peça para palco

16:45 – Dança || Beatriz Pereira – Movimentos descontínuos ou sem descontinuidade?

17:00 – Dança || Patrícia Borralho – Your Body, My Body

17:30 – Dança || Mercedes Alves – Graham

18:00 – Concerto || Joana Guerra

19:00 – Dança || Carolina Cabaço – Triangulum (Triângulo)

Informação adicional sobre os artistas / projetos programados:

Exposição

O Hipogeu do Convento do Carmo – Uma história de Ouro

21, 22, 23 Julho

10:00-00:00, Convento do Carmo

Onde hoje se ergue o Convento do Carmo há vestígios de um remoto Passado que é parte da própria História de Torres Novas. Um edifício religioso quinhentista, o convento do século XIX e o Hospital da Misericórdia encontravam-se já documentados nas fontes escritas e estavam na memória das pessoas, mas as obras de remodelação levaram à descoberta de necrópoles antigas cuja existência se desconhecia por completo. Uma dessas necrópoles era um pequeno mas importante sepulcro subterrâneo, um hipogeu, construído há 4500 anos. Este hipogeu é um manancial de informação para melhor conhecermos estas gentes. Os restos humanos e as oferendas, os vestígios de antigas necrópoles e edifícios, são pois fragmentos de um Passado, por vezes perdido e tão recuado no tempo que dele já nem memória temos. A sua reconstituição é no entanto possível e faz-se peça a peça. Portanto, trata-se de recuperar memórias perdidas. E de reincorporá-las na História, a nossa Memória coletiva.

Instalação | Arte Urbana

The Empty Belly

21, 22, 23 julho

10:00-00:00, parede da startup

Nasce em Lisboa em 1990, cidade onde inicia o seu trajeto artístico e onde termina em 2012 o seu percurso na Faculdade de Belas-Artes da universidade de Lisboa. É ainda em 2011 que inicia o seu projeto sob o nome ”The Empty Belly” no qual procura explorar a ideia de fragilidade inerente ao ser humano, assim como a origem das suas ações, acreditando que estas derivam sempre de uma causa. O seu trabalho está constantemente associado à questão da natureza humana quer seja por afirmação ou por ausência/detrimento da mesma.

À semelhança do movimento pontilhismo, o ponto trata-se do elemento exclusivo no seu trabalho, no qual se afirma por ser parte de um organismo maior, mas sobretudo, por este, na sua independência, possuir a sua própria identidade. nos últimos 4 anos, tem pintado e exposto o seu trabalho em França, Bélgica, Alemanha, Inglaterra (país onde reside atualmente) e Portugal.

Arte Urbana | Workshop

Lata 65

Lara Seixo Rodrigues

21, 22 Julho

10:00 / 00:30 | Jardim Exterior e Rooftop da StartUp

Workshop

21 Julho

14:30 / 18:00 | Convento do Carmo

O LATA 65 – workshop de Arte Urbana para idosos, surgiu como um desafio, de levar o interesse demonstrado pela Arte Urbana mais além, com vontades objetivas de provar que conceitos como “envelhecimento ativo” e “solidariedade entre gerações” fazem, a cada dia, mais sentido, demonstrar que a Arte Urbana tem o poder de fomentar, promover e valorizar. Tem também o objetivo de democratizar o acesso à arte contemporânea, aproximar os menos jovens a uma forma de expressão artística habitualmente associada aos mais jovens e demonstrar que a idade é só um número.

No nosso quotidiano, fomos constatando, a cada nova intervenção realizada pelo WOOL – Festival de Arte Urbana da Covilhã, a simplicidade e naturalidade com que a Arte Urbana atingia as mais variadas faixas etárias, particularmente os ‘habitantes’ mais idosos da nossa área de atuação. Foram estes que se transformaram nos nossos companheiros e espectadores de todas as horas. Diariamente assistimos a romarias, diurnas e noturnas, de idosos que saiam de casa, não para ir à habitual missa ou jogo de cartas, mas para seguir todos os detalhes das pinturas. Ouvimos mil histórias sobre o que poderia estar a surgir nas paredes e comoveu-nos ouvir coisas como ‘hoje sinto-me mais segura com a imagem do pastor, que me acompanha todo o dia pela janela’.

Exposição | Mediação

Andy Warhol visita a cidade

Ricardo Falcão | Coleção Norlinda e José Lima

Exposição

21, 22, 23 Julho

10:00 / 00:30 | Sala Projeto Educativo

Mediação

Sala Projeto Educativo

21 Julho – 11:15 e 23:00

22 Julho – 10:30, 15:15, 22:45

Um Andy Warhol no Convento do Carmo. Uma estrela pendurada na parede do Convento do Carmo.

Uma mala e um quadro surgem pela mão de Andy Warhol. Sim, o próprio Andy Warhol, acompanhado de seu assistente Gerard Malanga visita a sua, não a sua própria, mas sim a vossa cidade, Torres Novas. Esta visita do artista pop prende-se com o seu mais recente projeto, e última série de obras sobre desporto que pretende realizar, “O Retrato de Torres”. Após as séries em que retratou famosos desportistas como Mohamed Ali, Pele, Dorothy Hamill ou mesmo Christer Kellgren (pintado no quadro que os acompanha) eis que descobre que foi Torres Novas que viu nascer o famoso futebolista José Augusto Torres, melhor marcador do Campeonato Nacional em 1963. Para realizar este seu projeto vai também necessitar da ajuda de todos os participantes que, com todos os materiais disponíveis na misteriosa mala vão conceber a sua próxima exposição.

Uma visita Pop ao mundo da arte contemporânea inspirada nas histórias, lendas e personagens do território.

Uma aula lúdica. Um workshop. Uma exposição.

Instalação

Labirinto de Chronos II

André Sier

21, 22, 23 Julho

10:00 / 00:30 | Convento do Carmo

Labirinto de Chronos II é a segunda parte de uma exposição de artes eletrónicas do engenheiro artístico André Sier, que através duma seleção de peças recentes recria o ambiente de descoberta e exploração do fictício labirinto do senhor do tempo. Um espaço sob o jugo do tempo, tempos que se cruzam pelo espaço, peças que criam ambientes jogáveis e interactivos que convidam utilizadores de todas as idades a entrar numa rede de longos inextrincáveis infinitos caminhos, tecidos pelo senhor do tempo, confundidos no espaço, que desembocam em objetos e instalações interativas que podem ser jogadas e deslindadas. Labirintos virtuais acedidos por instalações computacionais que nunca se repetem e se refazem a cada jogada, programas que navegam de acordo com ações dos visitantes diferentes pontos de vista de inesgotáveis profundidades.

O espaço expositivo deste Labirinto de Chronos II contém 3 obras interactivas, 2 séries de desenhos e esculturas fabricadas em impressão 3D. Todas as obras aludem a um universo labiríntico onde o espaço se confunde com o tempo e há uma pesquisa de formas e ações que oferecem esta infinitude enredada aos visitantes.

Fotografia

Augusto Brázio

21, 22, 23 Julho

10:00 / 00:30 | Convento do Carmo

Augusto Brázio é um fotógrafo de matriz documental, e cujo trabalho se tem dividido entre o campo da imprensa e a realização independente de ensaios fotográficos, como resultado de interesses pessoais ou como resposta a encomendas institucionais. Do retrato à prática da reportagem, o trabalho de Augusto Brázio é assumidamente eclético, incluindo séries tão diversas como os “Bailes”, os “Animais” ou o “INEM”. Além da apresentação das várias fases da sua obra, no episódio procura-se dar a perceber os seus processos e métodos de trabalho.

Neste trabalho, vamos ver uma série de imagens que o fotógrafo fez em visitas ao Convento do Carmo, numa fase de reconstrução do mesmo. As obras de construção do Convento do Carmo datam do ano de 1558. Extintas as ordens religiosas o edifício passa a património do Estado. Mais tarde, cerca de meio século, foi cedido à Santa Casa da Misericórdia de Torres Novas que em 1882 transformou o espaço conventual num hospital. Ali funcionou até 2000.

Instalação | Música | Workshop

Gamelão de Porcelana e Cristal

Companhia de Música Teatral + projeto Opus Tutti | Paulo Maria Rodrigues

Instalação

21, 22, 23 Julho

10:00 / 00:30 Claustros Convento do Carmo

Workshops

22 Julho

11:30 e 16:00 Claustros Convento do Carmo

23 Julho

11:30 Claustros Convento do Carmo

O Gamelão de Porcelana e Cristal é uma ideia inspirada no milenar gamelão japonês, mas também em várias tendências da música experimental, de John Cage a Harry Partch. Trata-se de um “instrumento coletivo” constituído por centenas de peças de porcelana, faiança, grés, vidro e cristal que é simultaneamente um objeto visual/escultura que pode adquirir várias formas e dimensões e que é repensado em função do espaço arquitectónico que o acolhe.

O Gamelão de Porcelana e Cristal é um projeto de investigação artística, realizado em parceria pela Companhia de Música Teatral, a Universidade de Aveiro e a Vista Alegre Atlantis. Pretende catalisar novas práticas performativas e explorar um território interdisciplinar que permita gerar e testar ideias ao nível da composição musical, escultura, criação de novos instrumentos, pedagogia, da comunicação interpessoal, dos materiais, da acústica e do design.

Instalação | Teatro

Memória Post It e Memória Microfone

Amarelo Silvestre + Teatro Maior de Idade do Teatro Virgínia + Teatro Juvenil do Teatro Virgínia

Instalação

21, 22, 23 Julho

10:00 / 00:30 | Convento do Carmo

Teatro

21,22 Julho

17:00 | Convento do Carmo

É proposto aos habitantes de Torres Novas a fixação das memórias que têm do Convento do Carmo, ou do hospital antigo da cidade.

Em Memória Post It, num primeiro momento, os participantes são convidados a recolher memórias de familiares e amigos sobre o Convento do Carmo, registando essas recolhas por escrito ou em áudio. Num segundo momento, serão sintetizadas e registadas, por escrito, essas recolhas em post its. Num terceiro, e último momento, serão preparadas pequenas apresentações teatrais a partir dos post its criados.

Em Memória Microfone, os participantes dinamizarão a iniciativa lendo ao microfone os posts its de Memória Post It, promovendo a difusão sonora de memórias e, simultaneamente, registando essa difusão através de gravação e difundindo-a durante o fim de semana.

Visita Guiada

A Visita

Miguel Horta

Convento do Carmo

21 Julho – 10:30, 14:30, 16:00

23 Julho – 14:30

Miguel Horta é um artista plástico que, desde muito cedo, encarou a animação sociocultural como uma outra ferramenta de comunicação. Para além do seu trabalho como ilustrador, foi desenvolvendo diversas técnicas de animação em torno do livro e da leitura, a par de uma caminhada que vem fazendo na Educação pela Arte com públicos muitos distintos e particulares. O seu trabalho na área da leitura e narração a partir de espaços museológicos, trá-lo aqui. No Convento do Carmo fará a apresentação em público de um texto performativo que nos remete para a memória do “Hospital Velho”. Uma intervenção a fazer lembrar a técnica de Narração Oral, onde a figura central é a Mulher, as mães de Torres Novas. Como pano de fundo para esta apresentação será projectado em contínuo um pequeno vídeo com depoimentos de mulheres que nasceram ou deram à luz no “Hospital Velho”. Um trabalho em colaboração com o Serviço Educativo do Teatro Virgínia.

Dança

Movimentos descontínuos ou sem descontinuidade?

Beatriz Pereira

Escadaria Exterior

21 Julho – 20:30

22 Julho – 20:45

23 Julho – 16:45

O que é para mim a coreografia? Qual é realmente o significado de coreografia? Para quê criar uma coreografia? Após alguma reflexão e trabalho de pesquisa, descobri que não queria uma continuidade de movimentos, uma acumulação de movimentos. Não queria que um movimento fosse a origem do movimento seguinte mas queria que estes fossem independentes. Sim, podem existir movimentos independentes, movimentos que podem ser tudo mas também podem ser nada; Não há necessariamente uma ligação entre eles. A acumulação também pode ser uma desacumulação, sem uma conexão necessária.

Dança

Uma peça para palco

Leonor Mendes

Rooftop da StartUp

21 Julho – 20:45

22 Julho – 21:15

23 Julho – 16:30

Tomando como influência e orientação neste trabalho, a bailarina e coreógrafa Trisha Brown, que por sua vez influenciou e adaptou por várias vezes o seu movimento através da descoberta de novos espaços onde interpretar as suas peças como. “A roof piece” e “Walking on the wall”, fui direcionada para este conceito de influência.

Assim, tendo como ponto de partida, influências sociais, físicas e outras, é construída uma visão sobre aquilo que realmente é interno e único, e todo o nosso comportamento (movimento) que é moldado, alterado por fatores externos. Quase como que uma singularidade composta.

Concerto

Choral Phydellius

21 Julho

21:00 | Escadaria principal

22 Julho

18:30 | Jardim exterior

Fundado em 17 de Maio de 1957, o Choral Phydellius inicia a sua atividade como Coro Masculino, dedicando-se, nos primeiros tempos da sua existência, à interpretação de Música Sacra. Em 1961, já como Coro Misto, amplia os seus horizontes musicais, sofrendo transformações sucessivas que o moldaram num estilo ímpar em Portugal. Até 1971 foi dirigido pelo Maestro Fernando Cardoso. Desse ano e até 2007, fica sob a direção artística do Maestro José Robert, que alarga os seus conhecimentos, aperfeiçoa o seu estilo, reformula e diferencia o seu repertório, avançando para obras de maior dimensão e complexidade. A partir de 8 de Janeiro de 2008, a direção artística do Choral Phydellius passou a estar a cargo do Maestro João Baptista Branco.

O Choral Phydellius é possuidor de um vastíssimo repertório, abarcando vários géneros musicais, desde a Idade Média até ao Século XXI; dedica-se, como é natural, à música portuguesa, de compositores contemporâneos, não esquecendo os nossos melhores polifonistas.

A partir de 2012, o Choral Phydellius aposta também em obras corais sinfónicas e do seu repertório fazem já parte o Glória de Vivaldi, Psalm 42 de Mendelssohn, o Requiem de Gabriel Fauré e a 9ª Sinfonia de Beethoven.

Dança

Lebensreform

António Liberato

Jardim Exterior / Entrada Principal

21 Julho – 21:45

22 Julho – 21:00

23 Julho – 16:00

“O corpo são, realizado, construído com esquadria tem uma linguagem mais sincera e mais pura; e fala do sentido da terra”*. Assim falava fauno. Mas entre aquele monstro e nós há um abismo? Tem que ser extinto como um incêndio. Energia eletrica. Deixai-vos iluminar. “É como se o objeto contivesse uma partitura invisível das pressões, dos lances, dos transportes e dos cortes que lhe deram existência”**

*Friedrich Nietzsche

**Rudolf von Laban

Concerto

Noiserv

21 Julho

22:00 | Jardim Exterior

Criado em meados de 2005, pelo músico David Santos, noiserv tem vindo a afirmar-se como um dos mais criativos e estimulantes projetos musicais, de entre os surgidos em Portugal na última década. O seu percurso tem sido marcado pela criação de canções capazes de atingir cada indivíduo na sua intimidade, relembrando-lhe vivências, momentos e memórias intrincadas entre a realidade e o sonho. Noiserv, a quem já chamaram “o homem-orquestra” ou “banda de um homem só”, conta no seu currículo com o bem sucedido disco de estreia “One Hundred miles from thoughtlessness” [2008], o EP “A day in the day of the days” [2010], mais de 4 centenas de concertos por Portugal e resto do Mundo e ainda uma série de colaborações em Teatro e Cinema.

Em Outubro de 2013 noiserv editou o seu novo disco, de nome “Almost Visible Orchestra”. Este é o disco em que noiserv deixa o preto e branco e nos apresenta o seu mundo a cores. Um disco mais denso e complexo que os anteriores mas nunca perdendo a identidade pela qual se deu a conhecer há quase dez anos. Este disco foi galardoado Melhor Disco de 2013 pela SPA, Sociedade Portuguesa de Autores. Em Novembro de 2016, noiserv decide editar o seu primeiro registo ao vivo, um DVD com o título “Everything should be perfect even if no one’s there”, uma boa forma de assistir de perto a um concerto do músico português.

Dança

Your Body, My Body

Patrícia Borralho

Corredor Entrada

21 Julho – 23:15

22 Julho – 23:00

23 Julho – 17:00

“Just the pleasure of moving and the pleasure of using your body is, I think, maybe the main point. And the pleasure of dancing with somebody in an unplanned and spontaneous way, when you’re free to invent and they’re free to invent and you’re neither one hampering the other – that’s a very pleasant social form.” Steve Paxton

Dança

Graham

Mercedes Alves

Espaço Artistas Emergentes

21 Julho – 23:30

22 Julho – 23:30

23 Julho – 17:30

Que relação existe entre movimento e música? Utilizando a técnica Graham: “contraction and release”, pretende-se ilustrar a perspectiva do binómio movimento/música também defendida por Martha Graham: a fusão do movimento na música, criando a ilusão de que o movimento é a música. “Don’t follow the music, you are the music.” Louis Horst (professor de composição de dança para a escola de Martha Graham e companhia de dança (1926 a 1948)

Dança

Triangulum (Triângulo)

Carolina Cabaço

Salas Interiores

21 Julho – 23:45

22 Julho – 23:45

23 Julho – 19:00

Três corpos, um véu e sentido de liberdade. A construção de um triângulo com as simbologias a ele associadas numa sedução pelo voo.

Concerto

Benjamim

22 Julho

21:30 | Jardim Exterior

Benjamim já não é Walter. O escritor de canções que passou quatro anos radicado em Londres voltou para Portugal em 2013 para se instalar no coração do Alentejo sem passar pela sua casa partida: Lisboa. Veio para escrever canções novas e revolucionar a sua maneira de olhar para o mundo. Construiu o seu estúdio em Alvito e começou a dar vida às novas canções que enchem o seu novo (e agora primeiro) disco.

Luís Nunes, nome de batismo, regressou pela necessidade de escrever na sua língua, reflectir sobre o seu universo específico, falar sobre as pessoas que existem no seu dia-a-dia sem a barreira da linguagem. Benjamim voltou às raízes.

Trata-se de organizar as memórias daquele que é um dos filhos do Portugal colonial – o pai veio de Angola depois de 74 – e alia as memórias que lhe foram transmitidas pelos filmes de Super 8 ou pelas longas histórias à mesa, pelo amigo Quinito que passa a vida a falar no dia em que foi enviado para a Guiné para lutar uma guerra que ficava demasiado longe do Alentejo, para falar da crise, do Porto que lhe vem do lado da mãe, do amor, de carros a acelerar pela marginal de uma qualquer cidade e para pôr pessoas a dançar numa quase esquecida vila alentejana e mostrá-lo ao mundo.

Video Mapping | Concerto

João Martinho Moura + Sociedade Velha Filarmónica Riachense

22 Julho

22:30, 23:15, 00:00 | Jardim Exterior

João Martinho Moura

Artista e investigador na área da arte digital. Os seus interesses focam-se na arte digital, música eletrónica e visualização. Tem desenvolvido trabalho de investigação pioneiro na área das interfaces humano-computador aplicadas a arte digital.

Em 2013 recebeu o Prémio Nacional Multimédia – Arte e Cultura, promovido pela Associação de Promoção do Multimédia em Portugal. João Martinho Moura apresentou o seu trabalho artístico em vários eventos sobre Arte e Tecnologia.

Neste projeto, João Martinho Moura fará uma projecção videomapping na fachada do Convento do Carmo, com a participação da Filarmónica Riachense, dirigida pelo Maestro Pedro Andrade, que irá contribuir com a componente sonora para do espectáculo de videomapping. Os primeiros 2 minutos do espectáculo terão sonoplastia e composição musical de João Martinho Moura, sendo uma introdução audiovisual e, a partir do 2º minuto, a banda filarmónica inicia a sua participação, sincronizada com a cenografia visual do espectáculo.

Sociedade Velha Filarmónica Riachense

Em Março de 1884, os cerca de 1.000 habitantes de Riachos reúnem-se para realizar um sonho já com alguns anos de existência: a Filarmónica Riachense. Poucos meses após o início da aprendizagem musical, esta filarmónica faz a sua apresentação ao público, formando com 22 executantes.

O grupo de músicos que inicialmente constituiu a Filarmónica Riachense evidenciou-se a ponto de colaborar em quase rodas as festividades religiosas da região, chegando mesmo a actuar em Santarém e outras cidades do distrito. Anos mais tarde, começaram a surgir atritos entre elementos da direção e a nascer sentimentos de marginalização da parte de alguns músicos, que culminam na criação de uma nova filarmónica: a Sociedade Recreativa Riachense. Gerou-se grande rivalidade entre os adeptos das duas coletividades, que começaram a denominar-se, entre si, por alcunhas: “Caraças”, os da mais antiga, e “Malhados”, os da mais recente. Pode encontrar-se aqui a explicação para a designação de “Velha”, parte integrante do nome da nossa Sociedade Velha Filarmónica Riachense. Com o correr do tempo, os ânimos serenaram e a concorrência entre ambas tornou-se salutar.

Concerto

Joana Guerra

23 Julho

18:00 | Sala Artistas Emergentes

Servindo-se do violoncelo, voz e loopstation, Joana Guerra é uma cantautora cujas composições transitam entre a canção e a experimentação acústica. As suas músicas abrem caminho por múltiplos registos que vão do folk, ao experimental até ao rock e pop. Desde o lançamento de ‘Gralha’, o seu primeiro álbum a solo, em 2013, que tem mantido uma atividade ininterrupta, ora a solo, ora em variadíssimos outros formatos e projetos.

Sobre ela, escreveu António M. Silva, da editora ZigurArtists, “Compositora com um ADN único em Portugal e um desejo antigo deste festival, Joana Guerra é responsável por algumas das canções mais bonitas que escutámos nos últimos anos. Cruzando a prática clássica do violoncelo com algumas expressões de vanguarda (pensem em Arthur Russell), Joana Guerra serve-se de loops e voz para criar canções oníricas (e por vezes arrepiantes) onde a melodia ocupa quase sempre um papel central. O seu canto (que por vezes nos lembra a mítica Anabela Duarte, dos MLER IFE DADA) afirma-se como extensão, mas também como conflito à cadência do violoncelo. Surgem assim ambientes insólitos, dignos de uma folk impressionista, mas muito portuguesa.” (António M. Silva, ZigurArtists)