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TORRES NOVAS – Comemorações dos 80 anos da fundação da biblioteca-museu

Com o objetivo de comemorar os 80 anos de fundação da Biblioteca Municipal Gustavo Pinto Lopes e do Museu Municipal Carlos Reis, o Município de Torres Novas vai promover um conjunto de iniciativas no próximo dia 20 de junho, terça-feira. Às 18 horas, no Museu Municipal Carlos Reis (MMCR), será inaugurada uma exposição comemorativa do aniversário do museu, com incorporação de sete quadros do núcleo de pintura de Carlos Reis. A sessão incluirá um apontamento musical dos alunos do conservatório de música do Choral Phydellius, seguido de visita à exposição. A mostra «Carlos Reis de volta a casa» é uma exposição de felicidade e de surpresa, tal e qual o que sentimos quando “os nossos” regressam a casa para uma festa ou, simplesmente, para um abraço. Desta vez, o mestre-pintor chega a esta sua casa com desenhos, pinturas, a paleta, o “móvel de pintar” e outras curiosidade do seu atelier, obras de arte e peças várias que a sua família confiou ao museu de Torres Novas. E, assim, o núcleo de pintura ganha uma nova configuração, renova-se.

A partir das 19h15 a Biblioteca Municipal Gustavo Pinto Lopes (BMGPL) inaugura uma exposição comemorativa do aniversário da Biblioteca, bem como o mural pintado pelos alunos que frequentam o curso de artes do 12º ano da ES/3 Maria Lamas, inserido no Projeto “Pensar Torres Novas – Viver a cidade” do Serviço de Apoio às Bibliotecas Escolares. Haverá ainda um Sunset art com seleção de música chill out a cargo do DJ Carlos Adelino. Também na Biblioteca Municipal Gustavo Pinto Lopes, às 21h30, haverá um concerto de Né Ladeiras para apresentação do seu último álbum Outras vidas. A entrada é livre. Né Ladeiras é uma das personalidades mais misteriosas da música portuguesa. Mulher de fortes convicções, rejeita todos os rótulos que lhe queiram colar ao corpo e apenas partilha o seu talento quando sente ter algo de novo a dizer. E não o faz por arrogância mas pela absoluta necessidade de silêncios onde possa procurar o melhor de si. Foi assim quando andou por Trás-os-Montes a escutar as herdeiras da tradição oral daquela região. Foi assim quando se embrenhou no imaginário de Greta Garbo. Foi assim quando mergulhou na obra de Fausto. Foi assim quando rumou ao Brasil para inventar junto de Chico César um olhar feminino sobre a época dos descobrimentos. É de um desses longos silêncios que surge o novo disco e novo espetáculo de Né Ladeiras – “Outras vidas” – uma viagem por dentro de todas as mulheres que já foi e que formaram esta que agora afirma: “sinto vontade de chorar e no entanto sei que jamais fui assim tão feliz”.