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TORRES NOVAS – Câmara aprovou proposta de orçamento no montante global de 39 milhões de euros

O executivo municipal aprovou por maioria, com o voto contra do PSD e a abstenção do BE, em reunião extraordinária pública, a proposta de Orçamento Municipal e as Grandes Opções do Plano para o ano de 2019. Os documentos serão submetidos à Assembleia Municipal para eventual aprovação. Surgem como alvos estratégicos duma aposta na melhoria da qualidade de vida uma rede escolar de excelência, a atração de empresas, a criação de emprego, a reabilitação e valorização dos centros históricos, o reforço do serviço de saúde e da rede social, a proteção civil, a valorização ambiental, a dinamização da ação cultural e desportiva e a melhoria da qualidade dos serviços prestados. O orçamento identifica como prioritários investimentos em obras com candidaturas aprovadas por via do ITI – Investimentos Territoriais Integrados e do PEDU – Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano (1ª fase) que irão beneficiar sectores primordiais como a educação, a saúde, o ambiente, a eficiência energética, a modernização administrativa, o património cultural e a reabilitação urbana, entre outros. Estes objetivos totalizam em termos de previsão orçamental para 2019 um montante de 39.214.184 euros, mais cerca de oito milhões que no orçamento anterior. Em termos de equilíbrio financeiro, importa referir a redução progressiva do saldo dos empréstimos contraídos. De salientar um aumento nos subsídios institucionais às bandas filarmónicas de 150,00 euros/mês, passando de 350,00 para 500,00, prevendo-se, ainda durante o ano de 2019, uma proposta de aumento para os ranchos folclóricos e ARPE. Em termos ambientais, destaque para os 50 mil euros destinados à limpeza do rio Almonda, da nascente à foz, visando permitir uma maior visibilidade e fruição do mesmo, fruto também dos investimentos municipais efetuados nas suas margens. A reabilitação e valorização dos centros históricos é reconhecida como uma das mais importantes apostas, face à contínua degradação do centro histórico da cidade, estando previstos mais de cinco milhões de euros de investimentos no sector. As obras a levar a efeito permitirão uma maior atratividade ao nível residencial, propondo-se a aquisição ou reabilitação de, pelo menos, duas casas destinadas a habitação com rendas acessíveis e a regulamentar que, para lá dum dever de se preservar o património cultural e histórico dos locais, traça um caminho para a dinâmica socioeconómica da cidade, promovendo-a também turisticamente.