Um advogado, natural de Torres Novas e com escritório no Entroncamento, foi condenado com uma pena de dois anos de prisão, suspensa, pelo crime de pornografia de menores, precisamente por estar na posse de centenas de imagens e vídeos de crianças. O colectivo de juízes entendeu por bem possibilitar ao indivíduo uma segunda oportunidade para refazer a sua vida. Ainda assim, o advogado tem de doar dois mil euros à Associação Portuguesa de Apoio à Vítima e fazer parte de um programa de reabilitação para agressores sexuais. Também está impedido de exercer a profissão em processos que envolvam menores de idade. Esta decisão do Tribunal justifica-se pelo facto de não ter ficado provado que o homem partilhasse as imagens com que foi apanhado.
