Foi aprovada, na reunião camarária de 17 de julho, a minuta de contrato e adjudicação da empreitada «Reabilitação do Nogueiral – 1.ª Fase» à empresa EcoEdifica – Ambiente e Construções, SA, pelo valor de 1 372 062,05 euros, acrescido de IVA à taxa legal em vigor, e prazo de execução de 365 dias. O projeto foi submetido ao ITI – Investimentos Territoriais Integrados, do Quadro Comunitário Portugal 2030, tendo sido validado pelas entidades de gestão, nomeadamente a CCDR Centro e a Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo. A intervenção que este procedimento propõe ambiciona uma profunda alteração ao espaço público, que dá continuidade à obra realizada no ano de 2023 na rua do Caldeirão, e que segue com a reabilitação da totalidade da avenida João Martins de Azevedo. A área total aproximada a intervencionar é de 8500 m2. Sucintamente, integrará a requalificação dos seguintes locais:
– Levada da Central do Caldeirão desde o Açude Real, pretendendo-se com a mesma uma maior visibilidade e interação com este testemunho da Revolução Industrial, com a criação de um deck sobre o mesmo, permitindo regularizar a supressão do corredor pedonal existente da Avenida João Martins de Azevedo;
– Cruzamento da rua Alexandre Herculano com a rua do Bom Amor e com a avenida João Martins de Azevedo, reabilitando a rotunda, pavimentos, corredores pedonais, alguns dos espaços verdes, salvaguardando a relocalização da contentorização de RSU;
– Jardim das Laranjeiras, visando uma transformação espacial que parte da reabilitação do pomar numa ampla praça pública com esplanada, nova localização do quiosque e com casas de banho;
– Rede viária estrutural da intervenção, constituída pela rua Alexandre Herculano e pela avenida dos Bombeiros Voluntários, estando prevista a sua repavimentação, a criação de uma passadeira sobrelevada, o tratamento integral dos corredores pedonais com relocalização das paragens dos Transportes Urbanos Torrejanos e dos contentores RSU, que passarão em toda a dimensão do projeto a ser subterrâneos. Ressalve-se que, no troço da rua Alexandre Herculano entre a rua do Caldeirão e a Avenida dos Bombeiros Voluntários prevê-se uma substituição integral do pavimento e a sua inclusão na Zona de Coexistência do Centro Histórico;
– Na totalidade da intervenção está prevista a substituição total da rede de iluminação pública para tecnologia LED, com capacidade para telegestão, regularização dos corredores pedonais e criação de passadeiras com pavimento de aproximação tátil e substituição da contentorização RSU para subterrânea;
– Largo do Virgínia, pretende-se com a reabilitação criar uma ampla praça com uma bolsa de estacionamento, evidenciando a arquitetura do Teatro Virgínia.
Dados os constrangimentos que poderão ser provocados pela empreitada, no que respeita ao estacionamento, de forma a minimizar os impactes da supressão de lugares de estacionamento no Largo do Teatro Virgínia, coloca-se a hipótese de utilização parcial da cobertura do Parque Almonda para o fim de estacionamento público, com uma capacidade de 44 lugares de estacionamento, sendo dois deles exclusivos para mobilidade reduzida.