O Partido Socialista chumbou a proposta do Partido Social-Democrata que tinha como objetivo a atribuição de um Louvor a dois oficiais da Polícia de Segurança Pública que, ao longo dos últimos três anos, lideraram a Divisão Policial de Tomar, estrutura situada na rua D. Lopo Dias de Sousa. Estavam em causa os subintendentes Bruno Soares e Daniel Marques. O período que antecedeu a votação, secreta, deu que falar, desde logo porque Hugo Cristóvão, presidente da Câmara Municipal, não poupou nas palavras para catalogar a proposta como «grave», em particular com «questões éticas». O autarca foi ao ponto de afirmar que não se deixa «amedrontar» ou «chantagear», «seja por quem for», dando a entender que alguém o terá tentado fazer de alguma forma. Mas não entrou em detalhes. Hugo Cristóvão referiu-se, depois, ao vereador Tiago Carrão, desde logo pela parte «ética» da proposta, reforçando que um dos potenciais distinguidos «é amigo pessoal» do eleito social-democrata:
Tiago Carrão quis, depois, deixar claro que a proposta em votação não apontava apenas para os dois nomes mencionados, considerando que este reconhecimento «fazia sentido». O vereador do PSD confessou-se surpreendido com as alegadas chantagens denunciadas por Hugo Cristóvão:
