Após 20 anos, a Rodoviária do Tejo começou recentemente a pagar renda ao Município de Tomar pela utilização da estação de autocarros, situada na Várzea Grande. O edifício e toda a sua estrutura é propriedade da autarquia nabantina, que durante duas décadas não cobrou rendas pela ocupação do espaço. Numa nota de imprensa enviada para a redacção da Hertz, os serviços de comunicação da Câmara referem que «a Rodoviária do Tejo é também um fornecedor estratégico do Município, ao qual a dívida em Setembro de 2013 atingia quase 950 mil euros, tendo sido feito um acordo de pagamento em prestações, do qual falta ainda liquidar 463 mil. Para além deste passivo, há a considerar o saldo que resulta da facturação desde Outubro de 2013, em média de 68 mil euros por mês, e que se cifra em 112 mil. Verifica-se, portanto, uma redução de 372 mil euros».
Em relação ao contrato de arrendamento agora efectivado, cuja renda mensal é de mil euros, há ainda a salientar, como resultado da negociação, que a Rodoviária Tejo concedeu um crédito de 30 mil euros, como forma de compensação mínima pelas rendas perdidas. Para além disso, vão ser realizadas obras de beneficiação em parceria entre o Município e a Rodoviária do Tejo, das quais se destacam a melhoria das instalações para utentes na Central de Camionagem, a instalação de wireless para acesso à internet, a pavimentação e marcação de lugares para estacionamento dos autocarros, entre outras. Quanto ao espaço destinado a cafetaria/bar vai ser concessionado a terceiros, sendo que a renda irá reverter para a Câmara de Tomar.
