A Câmara de Tomar e a Policia de Segurança Pública continuam a discutir o enquadramento relativo à implementação de um sistema de videovigilância na cidade. Quatro meses após a assinatura de um protocolo entre as duas entidades, nesta altura – por aquilo que a Hertz apurou, estão em análise as questões técnicas, desde logo o número de câmaras a colocar e, claro, a respetiva localização. O objetivo é claro: «a proteção da segurança de pessoas, animais e bens, em locais públicos ou de acesso público, e a prevenção da prática de factos qualificados pela lei como crimes, em locais em que exista razoável risco da sua ocorrência», bem como o «controlo de tráfego de pessoas, animais e bens na circulação rodoviária». Este tema tem ganho um outro enquadramento com a recente onda de assaltos que ocorreram na cidade, sendo que a própria PSP – recorde-se – já deteve um homem, de 35 anos, suspeito de roubar mulheres com recurso a uma faca. Ainda assim, pelo menos até ao julgamento, o indivíduo estará em liberdade, sob medida de apresentações periódicas às autoridades. E a Câmara de Tomar tem, precisamente, como prioridade a colocação de videovigilância no Centro Histórico, onde se irá incluir a chamada zona desportiva e ainda o jardim do Mouchão, entre outras artérias próximas. Já a PSP, por aquilo que também foi apurado pela nossa redação, também quer atenção redobrada nas entradas/saídas da cidade, locais estratégicos para perceber movimentações de quem possa estar ligado a atividades ilícitas. Não há, pois, uma data definida para que se chegue a um consenso mas é desejo das duas partes que este processo mais técnico possa demorar o menos possível para que a videovigilância possa ser uma realidade em Tomar. Foto de arquivo, Município de Tomar