Ainda estão em curso «trabalhos preparatórios» para a concretização da colocação de videovigilância em alguns pontos da cidade de Tomar. Francisco Tavares, eleito do CDS na Assembleia Municipal, pediu explicações ao presidente da Câmara, Hugo Cristóvão, recordando que o processo já decorre desde Agosto de 2022 mas, até agora, sem certezas quanto ao número de câmaras e em relação aos locais onde as mesmas serão instaladas. Francisco Tavares referiu-se a uma medida «dissuassora» que pode inverter algum sentimento de insegurança no concelho. Hugo Cristóvão disse, então, que os técnicos de informática da Câmara têm reunido com a Polícia de Segurança Pública, sendo que o objetivo passa por ir ao encontro do que é proposto pelas autoridades… ainda que falte aferir a capacidade tecnológica e financeira do Município. O objetivo da videovigilância é claro: «a proteção da segurança de pessoas, animais e bens, em locais públicos ou de acesso público, e a prevenção da prática de factos qualificados pela lei como crimes, em locais em que exista razoável risco da sua ocorrência», bem como o «controlo de tráfego de pessoas, animais e bens na circulação rodoviária». A Câmara de Tomar tem, precisamente, como prioridade a colocação de videovigilância no Centro Histórico, onde se irá incluir a chamada zona desportiva e ainda o jardim do Mouchão, entre outras artérias próximas. Já a PSP, por aquilo que também foi apurado pela nossa redação, também quer atenção redobrada nas entradas/saídas da cidade, locais estratégicos para perceber movimentações de quem possa estar ligado a atividades ilícitas.