Palavra de vereador: Hugo Cristóvão, responsável pela acção social no Município de Tomar, garantiu, nesta segunda-feira, que não tem havido registo para a chegada de cidadãos de etnia cigana ao acampamento do Flecheiro. O eleito do Partido Socialista admitiu que é confrontado, «quase todas as semanas» com denúncias nesse sentido, mas garante que a autarquia está em actualização permanente quanto ao número de residentes naquela área e que, por isso, não há novas famílias no Flecheiro: «Há aquela ideia de que estão a chegar a Tomar mais famílias de etnia cigana… E esta está tão implementada que já se tornou numa espécie de mito urbano. Todas as semanas me dizem isso. De alguma forma, já se pode brincar com isto e dizer que ali devem estar milhares de pessoas. Agora a sério: quero deixar claro que não está a chegar mais ninguém ao Flecheiro. Está a ser feita uma actualização permanente das famílias em causa. Que isso fique claro! Relatei que no início do ano lectivo detectámos que uma família veio para Tomar porque houve uma instituição que aceitou passar uma declaração que não correspondia à realidade. Mas esta situação foi corrigida e a família não está cá. Não há novas famílias no Flecheiro. No início deste mandato, havia 53 números de polícia e são estes 53 números que estão a ser respeitados e são para estes que estamos a trabalhar para encontrar soluções, ainda que tenhamos a consciência de que nesses 53 números há situações em que os titulares já têm filhos que, por sua vez, também já tiveram filhos. Acontece isso. Já resolvemos algumas situações desses 53 números, convém também sublinhar. Mas que fique claro: não há novas famílias no Flecheiro».