Num comunicado enviado para a redacção da Hertz, o Município de Tomar garante que está «a acompanhar de perto a situação da vespa asiática no concelho», texto esse que recorda que «foram realizadas sessões de esclarecimento no início do ano e implementadas diversas medidas de controlo e prevenção, nomeadamente com a colocação de cerca de 450 armadilhas na zona urbana e rural. Todas as juntas de freguesia receberam também indicações no sentido da colocação de armadilhas no seu território».
«A vespa velutina, todavia, encontra no concelho, como na generalidade do país, condições propícias ao seu desenvolvimento, uma vez que não tem predadores naturais, colocando em perigo a biodiversidade e nomeadamente as abelhas e a produção de fruta, além de ser mais agressiva. Reconhece-se por ser de tamanho superior e mais escura que a vespa comum, e com apenas uma lista amarela no abdómen – não confundir com a vespa crabro que é ainda maior mas com o abdómen todo amarelo e que não é uma ameaça. Ao contrário da vespa comum, a vespa asiática, quando se sente em perigo, organiza-se para atacar em grupo, pelo que pode também ser bastante perigosa para o ser humano e para os outros animais, pelo que deve ser tratada com todas as cautelas. A única forma de combate é prevenir o aparecimento dos ninhos e, uma vez instalados, a sua remoção completa e destruição, tarefa que só deve ser realizada por técnicos especializados. Qualquer tentativa por outros meios (nomeadamente com varas ou com armas de fogo), não só pode colocar em risco quem o fizer, como, não destruindo completamente o ninho, acabar por levar à criação de outros. Deste modo, se verificar a existência de vespas velutinas ou de um ninho das mesmas, deve contactar de imediato uma das entidades responsáveis».
Fica, depois, o apelo para que a população possa criar armadilhas «usando garrafas ou garrafões de água. Uma simples garrafa de água de 1,5 litro com dois gargalos colocados em aberturas laterais em posição invertida faz uma armadilha eficaz. Como isco, o mais simples é juntar 1 litro de água, 0,5 kg de açúcar e 20 gr de fermento e distribuir pelas armadilhas. Esta é uma ameaça muito séria. A sua colaboração pode fazer toda a diferença».
Se pretende saber mais sobre este assunto, esclarecer dúvidas ou informar da existência de vespas ou de ninhos, contacte a Linha SOS Ambiente pelo número 808 200 520 ou consulte o site www.sosvespa.pt . No concelho de Tomar tem ao seu dispor o número de telefone da Proteção Civil (249 324 030), da GNR (249 320 060) ou da PSP (249 328 040).