Três anos depois de ter sido aprovada uma Moção, na Assembleia Municipal de Tomar, a solicitar uma auditoria às contas da Tejo Ambiente, eis que os resultados dessa contabilidade vão ser dados a conhecer na reunião que o executivo nabantino fará nesta segunda-feira, 27 de Maio. Está em causa uma avaliação às contas de 2020, 21 e 22. Importa recordar os números de uma auditoria interna realizada, precisamente, por aquela empresa intermunicipal, que apontou para um resultado negativo a rondar o milhão e meio de euros no final do primeiro semestre de 2022, mais 381 mil euros do que o período homólogo de 2021. Resta, então, perceber se há paralelo entre estas duas recentes avaliações. A demora na divulgação dos resultados desta última auditoria foi motivo para dura troca de argumentos em Assembleia Municipal de Tomar por ocasião de um pedido de explicações de João Tenreiro, eleito do PSD, em torno, precisamente, dessa moção – aprovada, por unanimidade, em 2021. O social-democrata quis um ponto de situação sobre essa fiscalização, lamentando que «até hoje, não se saibam os resultados», advertindo que Hugo Cristóvão, enquanto responsável pelo maior acionista daquela empresa, assim o deveria exigir. Hugo Cristóvão limitou-se, depois, a responder com um «não sei». João Tenreiro acusou o presidente da Câmara de Tomar de «arrogância», considerando que o eleito do PS «tem obrigação de responder à Assembleia». O autarca não se deixou ficar.