O Ministério Público determinou o arquivamento da participação pelo crime de homicídio por negligência contra os profissionais do Hospital de Tomar relativamente ao falecimento de um jovem, em 27 de Maio de 2014, precisamente na Unidade Nossa Senhora da Graça. Recorde-se que, na altura, Ricardo Sacadura, de 37 anos e residente em Torres Novas, estava internado no serviço de psiquiatria, do qual tentou escapar… mas acabou por cair de altura de dezoito metros e perdeu a vida. Foi colocada em causa a segurança do Hospital e investigada uma eventual negligência dos funcionários daquele serviço, sendo que, então, o Ministério Público decidiu arquivar este processo. Ricardo Sacadura, diz o MP, atou «dois lençóis de uma cama e uma colcha numa espécie de corda improvisada, procurando sair do quarto pela janela. Contudo, acabou por cair no pátio exterior do Hospital, tendo morte imediata». «Relativamente aos profissionais de saúde, não resultou indiciado que, em nenhuma das condutas médicas efetuadas (seja na avaliação, seja no percurso do internamento), tivessem violado as leges artis. Não foram, igualmente, recolhidos indícios da prática de ato ilícito, culposo e punível», assegura o Ministério Público.