A recente tragédia que se abateu sobre a Associação Recreativa de Vila Nova da Rainha, em Tondela, foi motivo de análise na reunião da Câmara de Tomar que decorreu nesta segunda-feira. Célia Bonet, vereadora do Partido Social-Democrata, quis chamar a atenção para a necessidade de se proceder a uma «análise detalhada» à forma como as associações nabantinas trabalham um pouco por todo o concelho, uma avaliação que, justificou, tem por objectivo evitar que situações do género possam acontecer em Tomar e, principalmente, fazer com que os dirigentes tomem consciência dos parâmetros que têm de cumprir para ter «portas abertas»
A resposta surgiu pela voz de Hugo Cristóvão. O vice-presidente da Câmara de Tomar avançou com números preocupantes quando disse que a «grande maioria das cerca de duzentas associações do concelho não têm os edifícios legalizados», algo que pode colocar em risco a segurança de quem os frequenta, conclui-se. O eleito do Partido Socialista disse que não «basta ter a melhor das boas-vontades» e achar «que ainda se pode facilitar no dia-a-dia»: