O concelho de Tomar não tem escapado aos incêndios que resultam da queima de sobrantes, nomeadamente numa fase em que as temperaturas altas em nada são condizentes com a época do ano que atravessamos. A esse propósito – sem esquecer o que se passa um pouco por todo o distrito – importa recordar as indicações do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas, que «alerta para a ocorrência de vários incêndios no decorrer das operações de queima, sejam eles derivados da actividade agrícola ou florestal». Recomenda-se, assim, a consulta prévia do Risco de Incêndio Florestal (RIF) no site do Instituto Português do Mar e da Atmosfera, «a fim de saber se é possível a sua execução. A elaboração de queimas é apenas permitida fora do período crítico e quando a classe de risco de incêndio é inferior ou igual ao nível elevado. No caso de estarem reunidas as condições legais para a sua execução, recomenda-se, ainda, que se tome a máxima prudência na sua execução, efectuando pequenos amontoados devidamente afastados com uma faixa de terreno limpo à sua volta em vez de um único amontoado e escolhendo dias nublados, húmidos e com pouco vento (abaixo do moderado). Leve um telemóvel consigo para dar o alerta em caso de incêndio e mantenha-se vigilante até à completa extinção da queima. Na eventualidade de, ao final do dia, a queima ainda possuir as brasas muito activas, ainda que cumpra todas as orientações de segurança, contacte a Protecção Civil para alertar da situação».