O homem, de 81 anos, suspeito da morte de Carlos Constantino – antigo funcionário da Câmara de Tomar que foi atropelado na última terça-feira – não será presente a interrogatório judicial, pelo menos nesta fase inicial de realização de diligências pelo Ministério Público. Por aquilo que a Hertz apurou, o processo já baixou a inquérito, sendo que as declarações prestadas pelo agora arguido à Guarda Nacional Republicana são tidas como «suficientes» e determinaram a aplicação do Termo de Identidade e Residência. O suspeito, refira-se, tem habitação, precisamente, na freguesia de Serra e Junceira, (Pai de Aviz), e ainda em Lisboa, onde exerceu atividade profissional até se reformar. Recorde-se que a Polícia Judiciária acabou por não ser chamada a tomar conta da ocorrência uma vez que não foi comprovada «intencionalidade na ação», pelo que as perícias têm estado a cargo da Guarda Nacional Republicana, que já confirmou que «foram realizadas diversas diligências policiais», de entre as quais ao potencial veículo envolvido, que «apresentava danos que conciliavam com o acidente em causa», referiu o mesmo esclarecimento do Comando Distrital de Santarém. O homem está indiciado de homicídio por negligência e omissão de auxílio.