TOMAR – Sucessão de transtornos na urgência de obstetrícia e ginecologia de Abrantes ‘merece’ reação de Hugo Cristóvão: «Não podemos deixar de exigir soluções»

A informação é do Ministério da Saúde, ou seja, é informação oficial: a urgência de obstetrícia e ginecologia do Hospital de Abrantes continua de portas fechadas para as grávidas que assim possam necessitar. A normalidade deverá regressar nesta quinta-feira, tendo em consideração esse mesmo site do Serviço Nacional de Saúde, mas, depois, nos primeiros quatro dias de Agosto o serviço vai estar novamente inacessível. Esta instabilidade tem causado inúmeros problemas às grávidas da região que, desta forma, estão privadas do seu hospital de referência, ao que tudo indica porque não há clínicos suficientes para garantir as escalas de serviço. Tomar é um dos concelhos prejudicados com este cenário indesejável, em especial quem está em plena gravidez. Em declarações à Hertz, Hugo Cristóvão, presidente da Câmara nabantina, fez questão de «lamentar» esta situação e deixa claro que o poder político «não pode deixar de exigir soluções», «que têm de ser à escala nacional», acrescentou:
Ainda recentemente, sobre esta problemática, a Hertz obteve a reação de Manuel José Soares, porta-voz da Comissão de Utentes da Saúde do Médio Tejo, que admitiu «um receio maior» com um possível fecho da maternidade de Abrantes. Hugo Cristóvão garantiu que não tem «qualquer dado que aponte nesse sentido» mas não hesitou em deixar o alerta em torno de «eventuais experimentalismos» pensados desde Lisboa: