O protesto chegou à recente reunião da Câmara de Tomar. Hélder Henriques – que foi o número dois da lista dos Independentes nas últimas Autárquicas – “vestiu a pele de simples cidadão” e confrontou o executivo com uma situação que diz ser de total injustiça, cenário este onde são dirigidas críticas à actuação dos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento. Está em causa a leitura extraordinária do contador da sua habitação, serviço que será cobrado ao preço de 5,95 euros, mais IVA. Para além disso, Hélder Henriques lamenta que os SMAS não tenham, sequer, emitido um aviso prévio de que iriam proceder a essa verificação, obrigando-o basicamente a estar em casa… até que alguém apareça. Questionada sobre o modo de agir dos Serviços, Anabela Freitas, presidente da Câmara e ainda da Administração dos SMAS, recordou que os regulamentos obrigam a duas leituras extraordinárias durante um ano, admitindo, ainda assim, que será necessário conciliar a disponibilidade dos clientes com as mesmas verificações. Quanto aos valores em causa, a autarca referiu que Tomar apresenta uma factura mais barata dentro dos Municípios que cobram por este serviço. Por aquilo que a Hertz apurou, são de facto diversos clientes que se queixam do pagamento desta taxa, algo que não acontece na maior parte dos concelhos de Norte a Sul do país, onde até existem formas de agendar as respectivas visitas para que as pessoas não sejam obrigadas a, por exemplo, perder um dia de trabalho apenas para estarem presentes na altura da contagem. Informação completa em 98 e 92 fm