Os sete militares que foram detidos no âmbito das investigações ao Curso de Comandos – onde morreram dois militares a 4 de Setembro – vão ficar no estabelecimento prisional de Tomar a aguardar julgamento. O “Correio da Manhã” avança que um tenente-coronel, um capitão, três tenentes e dois sargentos, «que eram, respectivamente, o director da prova, o médico de serviço e os cinco instrutores do curso de Comandos responsáveis pelos exercícios que levaram à morte dos militares Hugo Abreu e Dylan Silva» foram presos pela Polícia Judiciária Militar, «na investigação liderada pela procuradora Cândida Vilar, do DIAP de Lisboa». Refira-se que os cinco oficiais e dois sargentos «respondem por vários crimes de abuso de autoridade por ofensas à integridade física – tendo em conta as mais de 20 vítimas, a maioria feridas – e, pelo Código de Justiça Militar, arriscam penas até aos 16 anos de prisão», acrescenta o CM.