A ambulância Suporte Imediato de Vida foi chamada ao Centro de Vacinação de Tomar na manhã desta terça-feira devido a uma queda que um senhor sofreu na referida estrutura, que funciona no primeiro piso do pavilhão municipal. Esta situação reforça, desta forma, os problemas que têm sido colocados a quem ali se desloca para ser vacinado, em especial pessoas de mobilidade reduzida, algumas delas com apoio em bengalas, obrigadas a subir pela imensa escadaria, num processo de espera em que não há, pela parte da organização, o acompanhamento necessário para garantir o mínimo de conforto e segurança aos utentes. E nem tão-pouco cadeiras em número suficiente. Tal como a Hertz advertiu há algumas semanas, o edifício tem elevador – é um facto – mas quem chega ao local não é informado dessa vantagem pelo que se posiciona, desde logo, na fila e ali fica durante um tempo que, para alguns – por razões óbvias – parece interminável. Refira-se que as condições de acesso ao Centro de Vacinação foram motivo de análise na reunião da Câmara de Tomar, altura em que Luís Francisco, vereador do PSD, apresentou outras opções, caso da tenda do mercado e ainda do quartel dos bombeiros:
Na resposta, Hugo Cristóvão, vice-presidente da Câmara de Tomar, quis deixar claro que o pavilhão foi escolha do Agrupamento de Centros de Saúde do Médio Tejo, adiantando mesmo que a própria presidente Anabela Freitas já fez saber à referida entidade que se poderia avançar para outros locais alternativos: