A Mesa Administrativa da Santa Casa da Misericórdia de Tomar «tem procurado resolver alguns assuntos, no sentido de garantir a sua sustentabilidade no futuro e dar estabilidade e melhores condições aos seus trabalhadores, bem com tudo tem feito para crescer em mais serviços, para as pessoas da nossa comunidade. Mas ao mesmo tempo, não podemos esquecer que uma Misericórdia tem igualmente de cuidar de outras áreas, que são também da sua responsabilidade estatutária. O Património Histórico e o Culto, são disso um exemplo, a que temos dado atenção». Foi desta forma que aquela instituição nabantina começou por justificar a iniciativa que realizou recentemente, de onde se destaca a homenagem a Diogo Pinheiro, primeiro Provedor. Nesse sentido, no ano em que a Santa Casa da Misericórdia de Tomar comemora 514 anos após a sua fundação, a 8 de Dezembro, foi decidido assinalar e homenagear, na Igreja de Santa Maria do Olival – que foi o Panteão dos Mestres Templários e Sede, com jurisdição sobre as igrejas dos descobrimentos – todos os seus Provedores já falecidos. Com deposição de flores Junto ao tumulo do primeiro Provedor, Diogo Pinheiro, Vigário-Geral da Ordem de Cristo em Tomar e também o 1º Bispo do Funchal e Conselheiro do Rei, quando passam 498 anos (Julho 1526), do seu falecimento. «Foi assim possível, com a valiosa colaboração da Paróquia e do Vigário Padre Rui Tereso bem como do Capelão Padre Leopoldo Gonçalves, iniciar uma celebração que se pretende tornar anual, por intenção de todos os Provedores já falecidos», justifica o mesmo texto enviado para a redação da Hertz.