Está apresentada a edição de 2018 do Festival Bons Sons, uma organização do Sport Clube Operário de Cem Soldos que, recorde-se, irá decorrer entre 9 e 12 de Agosto, sempre com o mote “Vem viver a aldeia”. Nesta sexta-feira, a organização não deixou nada ao acaso na altura de apresentar o cartaz e as maiores novidades para aquela que será a nona edição. Os ingressos, como é do domínio público, já estão disponíveis para compra, sendo que de Maio a Julho têm um preço de 40 euros, no que a passes de quatro dias diz respeito e ainda com campismo incluído, enquanto o bilhete diário será 20 euros. Os preços vão aumentar para quem só adquirir os ingressos em Agosto, ou seja, sobem para 45 e 22 euros tendo por base as respectivas valências atrás sublinhadas. Em 2018, o cartaz do BONS SONS surpreende pela diversidade com variados géneros musicais, artistas consagrados, músicos emergentes, muitas estreias, alguns regressos acarinhados e diversas atividades paralelas.
Dead Combo
Regressam, em 2018, com “Odeon Hotel”, sexto álbum de originais. Tó Trips e Pedro Gonçalves têm vindo a desenhar uma trajetória extraordinária, quer nacional quer internacionalemente, com influências do fado, rock e bandas sonoras dos westerns, bem como música da América do Sul e de África, que trazem agora ao BONS SONS.
Salvador Sobral
Salvador Sobral está de regresso aos palcos e estreia-se no BONS SONS com “Excuse Me”. Numa viagem que principia no jazz, o músico revela, ao longo deste concerto, em que promete explorar também algumas canções de um próximo disco, influências da bossa-nova, das sonoridades da América Latina e uma capacidade de interpretação inesperada, única e arrebatadora.
Slow J
A natureza obsessiva com que vive a música é a primeira coisa que nos vem à cabeça quando pensamos em Slow J. Inspirando-se na profundidade da poesia de Sam the Kid e de Manuel Cruz e na energia pura de Imagine Dragons e Da Weasel, Slow J afirmou-se no panorama da música nacional com “The Art of Slowing Down”, que traz agora ao BONS SONS.
Selma Uamusse
O BONS SONS recebe também Selma Uamusse com o seu primeiro álbum a solo, um mergulho no desconhecido a partir da busca da sua africanidade e da sua moçambicanidade, sem certezas quanto ao caminho a tomar. O resultado é uma explosão de géneros que pertence a muitos sítios e a sítio nenhum.
Mazgani
Compositor, cantor e guitarrista natural do Irão mas radicado em Portugal desde a revolução Iraniana de 1979, Mazgani sobe ao palco do BONS SONS com o mais recente álbum de originais, “The Poet’s Death”.
Sara Tavares
Depois de oito anos sem gravar, Sara Tavares regressa com um novo trabalho, antecipado pelos singles “Coisas Bunitas” e “Brincar de Casamento”, que revela uma sonoridade renovada, marcada pela introdução de elementos mais eletrónicos que se complementam com a riqueza dos arranjos dos instrumentos acústicos e a voz única que reconhecemos à distância.
Sean Riley & The Slowriders
Também afastados dos palcos durante uns tempos, Sean Riley & The Slowriders regressam com um álbum homónimo: “Dili”, “Greetings” e “Gipsy Eyes” são os singles de apresentação que vão entoar no BONS SONS.
Cais do Sodré Funk Connection
Apaixonados pelo funk e a soul, os Cais do Sodré Funk Connection recriam o som e o ambiente dos clássicos das editoras míticas das décadas de 60 e 70, com a energia de uma verdadeira celebração. É uma viagem pela história da música negra recriando, ao vivo, através de uma banda de nove elementos, alguns dos enérgicos momentos alguma vez gravados em vinil.
Paus
PAUS continuam a ser Hélio Morais, Makoto Yagyu, Fábio Jevelim e Quim Albergaria. Um baixo, teclados e uma bateria siamesa ainda são as ferramentas do seu ofício. Oito anos, três LPs, dois, EPs, várias tours internacionais depois, a viagem levou-os à Madeira e, agora, ao BONS SONS. “Madeira” é o som dos PAUS a apaixonarem-se pelas cores e pelas pessoas que fazem a ilha. Um regresso ao BONS SONS.
Linda Martini
A celebrar 15 anos de carreira, os inconfundíveis Linda Martini, banda de destaque no rock português, regressam ao BONS SONS com uma mão cheia de sucessos e o mais recente trabalho, agraciado pela crítica e pelos fãs.
Lena d’Água e Primeira Dama com a Banda Xita
Ícone da pop-rock portuguesa, Lena d’Água sobe ao palco do BONS SONS com Manel Lourenço, o cantor e compositor que se apresenta como Primeira Dama, e com os membros do coletivo Xita Records.
Zeca Medeiros
Zeca Medeiros oferece temas onde se reconhece uma semântica muito própria, demonstrando toda a sua estética, diversidade e complementaridade deste ator, músico e compositor. “Aprendiz de Feiticeiro, Imagens e Canções” é o seu mais recente trabalho. No BONS SONS, podemos esperar uma mistura de sensações e uma viagem pelos mais de 40 anos de carreira do artista.
FAZEM AINDA PARTE DO CARTAZ
The Lemon Lovers, 10 000 Russos, Peltzer, Mirror People, Lince, S. Pedro, O Gajo, Monday, Jerónimo, Tomara, quartoquarto, Luís Severo, António Bastos, Xinobi DJ set, Conan Osiris, Colorau Som Sistema, Tia Graça – Toda a gente devia ter uma, Fado Violado, Norberto Lobo, João Afonso, Ela Vaz, Miguel Calhaz, Motion Trio, Moonshiners, Palankalama, Patrícia Costa, Homem em Catarse, Orquestra de Foles, Vozes de Manhouce com Isabel Silvestre, Meta, Artesãos da Música, Douradas Espigas, Sacro, de Sara Anjo, UM [unimal], de Critina Planas Leitão, Filhos do Meio e Curtas em Flagrante.