Apesar de estar determinada a obrigatoriedade de limpeza dos terrenos, precisamente numa área de 50 metros em redor de habitações, a verdade é que alguns proprietários de terrenos teimam em não cumprir a Lei, sujeitando-se, dessa forma, a coimas elevadas e, mais grave, a colocar em perigo bens humanos e materiais em caso de incêndio. A propósito da limpeza de terrenos, registo, na recente reunião da Câmara de Tomar, para a presença de uma cidadã residente na Urbanização Encosta das Maias, que não escondeu o desagrado pelo facto de «há anos sucessivos» chamar a atenção para a presença de vegetação numa área próxima à sua habitação. Elvira Lopes quis explicações da autarquia nabantina, acusando-a de não fazer cumprir a Lei. Anabela Freitas, presidente da Câmara, recordou que estão em causa terrenos privados – num espaço que é competência da Polícia de Segurança Pública – mas as explicações não convenceram a cidadã tomarense.